Lilinha Fernandes e Quincas Laranjeiras:
critérios para a edição diplomática de Andorinhas
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v24.78509Palabras clave:
pioneiros do violão, repertório para violão, edições para violão, historiografia do violão, violão no Rio de JaneiroResumen
Nos últimos anos, a produção brasileira para violão anterior a 1930 vem sendo reavaliada a partir do surgimento de novas fontes, documentos, partituras e estudos (LIMA (2023); PRANDO (2022); TABORDA (2021); ÁVILA ET AL (2020); HABIB (2013). Objetivando colaborar com esse processo, o artigo apresenta a edição esgotada de Andorinhas, de Lilinha Fernandes, peça publicada na década de 1920, pela Casa Arthur Napoleão, em uma versão para piano e acompanhamento de violão, este último realizado por Joaquim Francisco dos Santos (1873-1935), o Quincas Laranjeiras. Ancorado nos pressupostos teóricos de Figueiredo (2016), o texto traça um panorama histórico da obra, levanta as fontes disponíveis e evidencia os critérios que nortearam a realização de uma edição diplomática moderna, visando resgatá-la e novamente disponibilizá-la à comunidade violonística, colaborando com a difusão do repertório brasileiro para ou com violão das primeiras décadas do século XX.