“De vez em quando eu morro, mas hoje não”:
Musicoterapia e processos emancipatórios de pessoas em situação de imigração involuntária ou refúgio
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v24.78877Palavras-chave:
Musicoterapia, Imigrantes, EmancipaçãoResumo
Esta pesquisa-intervenção, de cunho qualitativo, pretendeu verificar se experiências musicais coletivas vivenciadas na Musicoterapia contribuíram para processos emancipatórios das pessoas participantes. Realizamos onze encontros de Musicoterapia, com participação de oito pessoas em situação de imigração involuntária ou refúgio, todas com nacionalidade venezuelana, embora esse não tenha sido um critério de inclusão. Inspiramo-nos no Método da Igualdade, proposto por Rancière, e empreendemos uma análise temática das informações construídas ao longo do processo. Defendemos que a Musicoterapia pode contribuir para processos emancipatórios de pessoas em situação de imigração involuntária ou refúgio, quando resiste a uma lógica embrutecedora.