DISCIPLINAR Y AVERGONZAR: EL CUERPO INFANTIL Y SU (NO)HOGAR EN INSTITUCIONES EDUCATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v45i3.64193Resumen
El artículo tiene como objetivo reflexionar sobre el cuerpo y la corporeidad del niño y cómo se vive y se constituye en las instituciones educativas. El texto es de carácter bibliográfico y las reflexiones críticas realizadas nos ayudan a reconocer que las prácticas, espacios y relaciones establecidos actúan para disciplinar y constreñir el cuerpo de los niños para producir el alumnado. Partiendo de la base teórica, fue posible reconocer cómo históricamente la educación dirigida a sujetos infantiles transforma el cuerpo infantil en cuerpo estudiantil, proceso establecido desde la educación infantil a partir de prácticas y rituales instituidos y anclados en un conjunto de estrategias de vigilancia, sanciones y castigos. A partir de las consideraciones sobre las formas de ser de los sujetos de los niños en las instituciones educativas, reconocemos que el cuerpo y la corporeidad comienzan, desde temprana edad, a ser objeto de ataques que terminan anulando las características de los niños y actuando en la constitución de los estudiantes ajustados al sistema escolar.
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