MOVIMENTO ESTUDANTIL: AS OCUPAÇÕES NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v44i2.55422Resumo
O presente artigo é parte de uma pesquisa que compõe a tese de doutorado em desenvolvimento que tem por objeto o projeto de reorganização e as ocupações nas escolas públicas do Estado de São Paulo no ano de 2015. De abordagem qualitativa (LUDKE; ANDRÉ, 2013), enquadra-se como pesquisa participante (SCHMIDT, 2006; BRANDÃO; BORGES, 2007) concebida como um instrumento, um método de ação científica ou um momento de um trabalho popular de dimensão pedagógica e política, quase sempre mais amplo e de maior continuidade do que a própria pesquisa (BRANDÃO; BORGES, 2007) procurando alinhar teoria e prática sob um viés crítico-reflexivo. Este estudo em particular tem por objetivo apresentar as impressões iniciais sobre as ocupações das escolas paulistas identificando se a contraposição feita pelos manifestantes pode reverter uma realidade político-social que visa reduzir gastos com a educação. Para situar historicamente o tema, será apresentado um breve panorama dos movimentos estudantis de 1960 aos nossos dias, destacando, nesse processo, a trajetória das ocupações das unidades escolares públicas pelo Brasil com ênfase no acontecimento do estado paulista em 2015 e finalizando com reflexão crítica sobre a motivação discente face ao anúncio do governo estadual do projeto de reorganização e sobre a relevância da organização estudantil para o exercício da cidadania.
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