Diferentes sentidos migratórios na região das Guianas: dos movimentos pré-colombianos aos fluxos contemporâneos
Different migratory patterns in the Guianas region: From pre-Columbian movements to contemporary flows
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v45i1.81560Keywords:
Demografia, Migrações, Território, Guianas, Ocupação TerritorialAbstract
As Guianas, localizadas no nordeste da América do Sul, destacam-se por sua diversidade demográfica e territorial, resultante de fluxos migratórios que conectaram populações indígenas, europeias, africanas e asiáticas. Este estudo investiga, sob uma perspectiva geográfica, como as dinâmicas migratórias influenciaram a configuração territorial das Guianas, com destaque para os contrastes entre o litoral, densamente povoado e economicamente ativo, e o interior, marcado por baixa densidade populacional e ocupações de populações tradicionais em sua maioria. A pesquisa combina revisão bibliográfica e análise de dados empíricos, evidenciando a interação entre população, recursos naturais e transformações espaciais.
Downloads
References
ALLEN, P. Javanese cultural traditions in Suriname. Review of Indonesian and Malaysian Affairs, v. 45, n. 1/2, 2011, p. 199–223.
ANDRADE, G. A Guerra Civil Síria e a condição dos refugiados: um antigo problema 'reinventado' pela crueldade de um conflito marcado pela inação da comunidade internacional. Revista de Estudos Internacionais, v. 2, n. 2, 2011, p. 2236–4811
AUDEBERT, C. The recent geodynamics of Haitian migration in the Americas: refugees or economic migrants? Revista Brasileira de Estudos de População, v. 34, n. 1, 2017. p. 55–71.
DEVÈZE, M. Les Guyanes. Paris: Presses Universitaires de France, 1968.
EMER, P. C. Immigration into the Caribbean: The Introduction of Chinese and East Indian Indentured Labourers Between 1839 and 1917. Itinerario, v. 14, n. 1, 1990, p. 61–95.
ERIKSEN, L. Nature and Culture in Prehistoric Amazonia: Using GIS to reconstruct ancient ethnogenetic processes from archaeology, linguistics, geography, and ethnohistory. Human Ecology Division: Lund University, 2011.
GHOSH, A. The Diaspora in Indian Culture. Public Culture, v. 2, n. 1, 1989, p. 73–78.
GRANGER, S. Intégrations régionales et diversification des flux migratoires dans les mondes caribéen et amazonien : la Guyane entre ouverture et isolement, in : G. Collomb et S. Mam Lam Fouck (dir.), La Guyane entre Surinam et Brésil : mobilités, ethnicités, diversité culturelle. Matoury: Ibis Rouge, 2016, p. 25-47.
HURAULT, J.M. Français et Indiens en Guyane, 1604-1972. Paris: Éditions 10/18, 1972.
JOSEPH, H. O sistema migratório haitiano nas Guianas: para além das fronteiras. Diálogos, v. 24, n. 2, 2020, p. 228–258.
LE TOURNEAU, F. M. Chercheurs d’or: l’orpaillage clandestin en Guyane française. Paris: CNRS Éditions, 2020.
LÉZY, E. Guyane Guyanes: une géographie “sauvage” de l’Orénoque à l’Amazone. Paris: Belin, 2000.
OLIVEIRA, R. S. Mobilidades transgressoras, geografias ignoradas: itinerários e emaranhamentos envolvendo territorialidades de garimpeiros no Suriname. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, 2013.
SILVA, G. V. Litiges transfrontaliers sur le plateau des Guyanes : enjeux géopolitiques à l’interface des mondes amazoniens et caribéens. L’Espace Politique, v. 31, 2017, p. 1–27.
SILVA, G. V.; DI MICELI, C. V. A região das Guianas: território, histórica, cultura. Porto Alegre: Letra 1, 2024.
SILVA, G. V.; GRANGER, S. Territorial Formation of the Guianas Region. Revista Ra’e Ga: Espaço Geográfico em Análise, v. 52, 2021, p. 42–59.
SMITH, R. T. Some social characteristics of Indian immigrants to British Guiana. Population Studies: A Journal of Demography, v. 13, n. 1, 1959. p. 34–39.
VAZ, A. C. A crise venezuelana como fator de instabilidade regional: perspectivas sobre seu transbordamento nos espaços fronteiriços. Centro de Estudos Estratégicos do Exército, v. 3, n. 3, 2017, p. 1–7.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors will not receive any payment for publishing their work in Boletim Goiano de Geografia. Therefore, they must grant all rights to the journal. However, they are entirely and exclusively responsible for the published contents, and editors are free to make corrections or adjustments to texts in conformity with publication guidelines.




