Discurso ambiental e a apropriação da natureza: o caso do Complexo Industrial Portuário de Suape – Pernambuco – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v38i1.52814Palabras clave:
Suape, Discurso ambiental, Políticas públicas, Conservação, PreservaçãoResumen
Na contemporaneidade, a questão ambiental está na ordem do dia de muitas corporações, sejam públicas, privadas ou “parceiras” – o que é mais comum, mesmo não sendo oficialmente. Aparentemente compartilham objetivos convergentes: suas atividades intimamente correlacionadas a imperativos socioambientais, pelo menos no discurso. Nesse sentido, este artigo busca analisar a efetividade do discurso socioambiental promovido pelo Complexo Industrial Portuário de Suape – papel do Estado, enquanto políticas públicas ambientais, acerca da conservação/ preservação das Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente. Para tanto, são revisitados e abordados, dialeticamente, referenciais teórico-metodológicos e publicações oficiais por meio de pesquisa documental/ bibliográfica. Observa-se que o discurso ambiental se apresenta contraditório, uma vez que o CIPS aparentemente apresenta suas atividades regradas por políticas públicas aliadas à sustentabilidade; todavia, historicamente, atua também num contexto de legitimação através de políticas públicas e de atividades estritamente econômicas, inserido, pois, numa lógica de exploração e apropriação dessa natureza que teoricamente se almejaria preservar.Palavras-chave: Suape, discurso ambiental, políticas públicas, conservação/ preservação.
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