Alterações clínicas e laboratoriais como indicadores para o tratamento anti-helmíntico em ovinos experimentalmente infectados com Haemonchus contortus

Autores

  • Bárbara Nascimento Lemos Hupp Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, barbaralemos24@hotmail.com
  • Marcelle Temporim Novaes Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, marcelle_temporim@hotmail.com http://orcid.org/0000-0001-9077-5827
  • Marcela Santos Sena Martins Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, marcelasena2@hotmail.com
  • Adriano Conti Hupp Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, adrianohupp@gmail.com
  • Leonardo Oliveira Trivilin Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, leotrivilin@gmail.com
  • Isabella Vilhena Freire Martins Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, ivfmartins@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab19142928

Palavras-chave:

Carga parasitária, Controle, Pequenos ruminantes

Resumo

A intensidade da anemia e hipoproteinemia são indicadores da gravidade da hemoncose. Este estudo objetivou verificar as alterações de peso, hematócrito e proteína plasmática, bem como a carga parasitária que indiquem a necessidade de intervenção anti-helmíntica em ovinos experimentalmente infectados com Haemonchus contortus. Foram utilizados 14 ovinos machos mestiços Santa Inês, 42,5 (±7,5) Kg, livres de nematoides, divididos em dois grupos contendo sete animais cada. Os animais do grupo infectado receberam 10.000 larvas de H. contortus cada. Todos os animais foram acompanhados aos 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias pós-infecção e avaliados segundo os parâmetros: OPG, Famacha©, peso, proteínas plasmáticas totais e hematócrito. No grupo infectado, o OPG variou e atingiu seu ápice aos 42 dias de acompanhamento, o hematócrito foi significativamente menor a partir da infecção experimental, o escore Famacha© variou de 1 a 2 e significativamente maior aos 21, 28, 35 e 42 dias, não houve alteração no nível de proteína plasmática nem no peso corpóreo em relação ao grupo controle. A infecção com até 10.000 larvas de H. contortus e OPG até 2500 não afeta significativamente o peso, hematócrito e proteína plasmática de ovinos mestiços Santa Inês, não havendo necessidade de intervenção anti-helmíntica.

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Biografia do Autor

Bárbara Nascimento Lemos Hupp, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, barbaralemos24@hotmail.com

Marcelle Temporim Novaes, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, marcelle_temporim@hotmail.com

Marcela Santos Sena Martins, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, marcelasena2@hotmail.com

Adriano Conti Hupp, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, adrianohupp@gmail.com

Leonardo Oliveira Trivilin, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, leotrivilin@gmail.com

Isabella Vilhena Freire Martins, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, Espírito Santo, Brasil, ivfmartins@gmail.com

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Publicado

2018-04-10

Como Citar

NASCIMENTO LEMOS HUPP, B.; TEMPORIM NOVAES, M.; SANTOS SENA MARTINS, M.; CONTI HUPP, A.; OLIVEIRA TRIVILIN, L.; VILHENA FREIRE MARTINS, I. Alterações clínicas e laboratoriais como indicadores para o tratamento anti-helmíntico em ovinos experimentalmente infectados com Haemonchus contortus. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 19, p. 1–10, 2018. DOI: 10.1590/cab19142928. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-42928. Acesso em: 28 nov. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA

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