DANDO VOZ À RESISTÊNCIA

a importância da oralidade nos meios acadêmicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v24.80368

Palavras-chave:

História oral, Historiografia, Memória coletiva, Povos originários

Resumo

O artigo explora a marginalização das narrativas indígenas brasileiras no meio acadêmico, abordando a forma como a oralidade é frequentemente desconsiderada em favor da tradição escrita. A problemática central é a desvalorização das práticas culturais orais, que contribuem para a diminuição do reconhecimento acadêmico dos saberes indígenas. Os objetivos são analisar a exclusão histórica dos povos originários da academia e avaliar as implicações dessa exclusão para preservar suas narrativas. Utilizando uma abordagem qualitativa e revisão bibliográfica, a pesquisa identifica que a hegemonia da escrita e o eurocentrismo histórico têm relegado as tradições orais a um status inferior. Conclui-se que a integração das tradições orais com a escrita é crucial para uma representação mais justa dos povos indígenas e que a academia deve reavaliar seus critérios de validação do conhecimento para promover uma inclusão efetiva dessas culturas.

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Biografia do Autor

Ana Carolina da Silva, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis, Goiás, Brasil

Graduada em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus CSEH - Nelson de Abreu Junior; Mestranda no Programa de pós-graduação STRICTO SENSU interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPGTECCER). Atualmente atuando como instrutora de idiomas nas empresas Speaking Laboratory e Fluency Academy Ensino de Idiomas Ltda.

Poliene Soares dos Santos Bicalho, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis, Goiás, Brasil

Possui graduação em História pela Universidade Federal de Goiás (2000), mestrado em História pela Universidade Federal de Goiás (2003) e doutorado em História pela Universidade de Brasília (2010). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Goiás e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Interdisciplinar, atuando principalmente nos seguintes temas: indígenas, movimento indígena, Cerrado, artes indígenas e Ditadura Civil-Militar e Indígenas. Líder do Grupo de Pesquisa SABERES, SOCIEDADE E NATUREZA NO CERRADO.

Wisley Micael Soares da Silva, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Anápolis, Goiás, Brasil

Graduado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus CSEH - Nelson de Abreu Junior; Técnico em Mecânica Industrial pela instituição SENAI - Roberto Mange; Mestrando no Programa de pós-graduação STRICTO SENSU interdisciplinar em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPGTECCER)

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Publicado

17-12-2024

Como Citar

SILVA, A. C. da; BICALHO, P. S. dos S.; SILVA, W. M. S. da. DANDO VOZ À RESISTÊNCIA: a importância da oralidade nos meios acadêmicos. Revista UFG, Goiânia, v. 24, n. 30, 2024. DOI: 10.5216/revufg.v24.80368. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/80368. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Educação do Campo, Educação Indígena e Educação Quilombola: caminhos de resistência e (des)encontros com novas e outras narrativas