DIÁLOGO BILÍNGUE INTERCULTURAL BRASIL-MOÇAMBIQUE ENTRE ESTUDANTES SURDOS E OUVINTES NA PÓS-GRADUAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5216/revufg.v24.76372Palavras-chave:
Ação pedagógica, cultura, interculturalidade, surdosResumo
As abordagens interculturais da linguagem trazem a sala de aula como um espaço intercultural que coloca em diálogo diferentes culturas relacionadas estruturalmente entre si, ou que deveriam estar, cabendo ao professor orientar e transformá-lo num espaço verdadeiramente intercultural, fazendo com que cada momento da aula se torne num momento de compartilhamento de saberes. O artigo aborda sobre o diálogo bilíngue intercultural Brasil-Moçambique entre estudantes surdos e ouvintes. O principal objetivo do estudo é conduzir para uma reflexão sobre a perspectiva intercultural na formação de professores de línguas usando a formação da educação linguística bilíngue em turmas com alunos surdos, em interação com ouvintes brasileiros, indígenas e não indígenas, e moçambicanos. A metodologia usada foi baseada no relato de experiência na disciplina de Aspectos Interculturais da Linguagem, oferecida no ano de 2022, no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás. Os fundamentos teóricos estão assentes em Mendes (2022), Rezende et al (2020), Strobel; Gesser (2009) e Aguiar (2010). A reflexão demonstra que é urgente uma Educação Linguística Intercultural que ressignifique a nossa existência e as nossas práticas como professores e/ou alunos. Tanto para o contexto do Brasil como de Moçambique, a educação de estudantes surdos não pode significar apenas a definição de propostas éticas, políticas educacionais em nível funcional, mas também no entendimento de que o corpo existe e resiste numa perspectiva intercultural.
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