Educação e ambientes híbridos de aprendizagem

um processo de inovação sustentada

Autores

  • José António Moreira Universidade Aberta (UaB), Porto, Douro Litoral, Portugal, jmoreira@uab.pt
  • Maria João Horta Ministério da Educação (ME), Lisboa, Estremadura, Portugal, editorarevistaufg@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v20.66027

Resumo

A evolução das tecnologias digitais e de uma consciência de mundialização em rede têm provocado mudanças acentuadas na sociedade, impulsionando o nascimento de novos paradigmas, modelos, processos de comunicação educacional, bem como novos cenários de ensino e de aprendizagem. É, pois, impossível imaginar uma educação “unblended” – e não é se devemos combinar, mas como combinar, o que exige uma reengenharia dos processos de ensino e mudanças culturais, nas instituições e nos atores. Esta é a visão híbrida, uma visão de inovação sustentada, que projeta a realidade de um caminho nem sempre fácil de percorrer. É neste contexto de uma educação blended e híbrida, compreendida quanto à presença (física e digital), quanto às tecnologias (analógicas e digitais), quanto à cultura (pré-digital e digital) e, sobretudo, quanto aos ambientes e espaços (analógicos e digitais), que este texto encontra o seu espaço. O seu principal objetivo é, por um lado, analisar modelos híbridos que permitem articular e combinar diferentes ambientes de aprendizagem e, por outro, apresentar alguns conceitos a ter em consideração na planificação e gestão de atividades de aprendizagem nesses ambientes.

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Biografia do Autor

José António Moreira, Universidade Aberta (UaB), Porto, Douro Litoral, Portugal, jmoreira@uab.pt

  • Professor Auxiliar no Departamento de Educação e Ensino a Distância (DEED) da Universidade Aberta.
  • Doutor e Mestre em Ciências da Educação. Licenciado em História da Arte.
  • Membro Integrado no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS 20) da Universidade de Coimbra.
  • Coordenador Científico da Unidade Móvel de Investigação em Estudos do Local (ELO) da Universidade Aberta. 
  •  Membro de conselhos editoriais e revisor de revistas científicas na área da Educação e das Tecnologias Digitais.

Maria João Horta, Ministério da Educação (ME), Lisboa, Estremadura, Portugal, editorarevistaufg@gmail.com

Estudou Geologia na Universidade de Coimbra (1988), fez Mestrado em Didática das Ciências na
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (2002) e concluiu o Doutoramento em TIC e
Educação no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (2012).
Desenvolve trabalho de investigação na área da educação (especial destaque para a Didática das
Ciências e para as Tecnologias Educativas) com trabalhos científicos publicados em revistas da
área.
Recentemente coordenou a Equipa INCoDe Educação e integrou o Grupo de Trabalho que teve
como missão a definição do Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória.
Integra grupos de trabalho da Comissão Europeia e da European Schoolnet na área da Educação
Digital e da Cidadania Digital. É professora convidada na Escola Superior de Educação Almeida
Garrett e exerce as funções de Subdiretora-Geral na Direção-Geral da Educação, no Ministério da
Educação.

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Publicado

15-10-2020

Como Citar

MOREIRA, J. A.; HORTA, M. J. . Educação e ambientes híbridos de aprendizagem: um processo de inovação sustentada. Revista UFG, Goiânia, v. 20, n. 26, 2020. DOI: 10.5216/revufg.v20.66027. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/66027. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Enfrentamento da Pandemia COVID-19 e as Ações de Extensão e Cultura