Paisagem sonora como conceito: tudo ou nada?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v19.53417

Palabras clave:

paisagem sonora, som, epistemologia, mídia, espaço

Resumen

Neste artigo, serão discutidos questionamentos que vêm emergindo nos últimos anos sobre paisagem sonora e sobre como ela vem sendo usada academicamente. O objetivo é compor um quadro crítico para uma melhor compreensão do que implica evocar essa ideia em pesquisas sobre som nos dias de hoje, cinquenta anos depois do surgimento do World Soundscape Project na Simon Fraser University. Esse quadro pode nos ajudar a articular de maneira mais adequada a ideia de paisagem sonora ou eventualmente reavaliar a necessidade de convocá-la, em favor do rigor em sua adoção como conceito e na condução de análises em que ela é tomada como parâmetro.

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Biografía del autor/a

Thaís Amorim Aragão, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasíl

Thaís A. Aragão pesquisa som, espaço e mídia. É produtora cultural da Secretaria de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Desenvolveu os estudos  “Escuta, gravação, plataforma web: Fazer mapa sonoro como conjunto de práticas de mídia”, tese de doutorado em Comunicação pela UNISINOS, e Doce som urbano: o triângulo e as territorializações dos vendedores de chegadinho em Fortaleza, dissertação de mestrado no PROPUR – Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional da UFRGS. Atuou como visiting scholar na University of Salford e na Westminster School of Media, Arts and Design (Reino Unido), junto ao Dr. Michael N. Goddard. Também integra o Grupo de Pesquisa Identidade e Território (GPIT-UFRGS).

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Publicado

2019-04-27

Cómo citar

ARAGÃO, T. A. Paisagem sonora como conceito: tudo ou nada?. Música Hodie, Goiânia, v. 19, 2019. DOI: 10.5216/mh.v19.53417. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/53417. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos