Nueva música, música viva, tonus e os caminhos da dodecafonia na América do Sul (1930–1960)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v18i2.53398

Palavras-chave:

Dodecafonia, Nueva música, Música viva, Tonus, Vanguarda internacional

Resumo

Este artigo tem por objetivo explorar aspectos essenciais da dodecafonia sulamericana desde seus princípios na década de 30 até o final da década de 50. Assumindo que não exista ‘A Dodecafonia’ ou ‘O Dodecafonismo’, em letras maiúsculas, mas que seu significado tenha de ser entendido dentro de cada contexto particular, este artigo explora a história dos primeiros centros de recepção criativa da dodecafonia na América do Sul: o projeto da Nueva Música em Buenos Aires, o grupo Música Viva no Rio de Janeiro e São Paulo, e o grupo Tonus em Santiago do Chile, entendendo que nestes se constituíram grupos de compositores e intérpretes dedicados à composição e à difusão da música dodecafônica, funcionando como espaços de intercâmbio, criação e discussão. Como tentarei demonstrar, as redes de contato entre personalidades sulamericanas, como também entre elas e outros países, foram fundamentais para o desenvolvimento da música dodecafônica sulamericana desde seus primórdios.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniela Fugellie, Universidad Alberto Hurtado, Santiago de Chile, Chile, dfugellie@uahurtado.cl

Referências

Cavallotti, Pietro. “The Twelve-tone Method as the Musical Language of Emigrés: Hanns Eisler, Erns Krenek, and Stefan Wolpe during Their First Years in Exile”, em: crosscurrents. American and European Music in Interaction, 1900–2000, ed. Felix Meyer et al. Basiléia: The Boydell Press, 2014, p. 219–232.

Corrado, Omar. Vanguardias al Sur. La música de Juan Carlos Paz. Buenos Aires (1897–1972). Havana: Casa de las Américas, 2010.

Fugellie, Daniela. Musiker unserer Zeit. Internationale Avantgarde, Migration und Wiener Schule in Südamerika, Munich: text + kritik, 2018.

Fugellie, Daniela. “‘Luigi Nono: Al gran sol de la revolución’. Algunos de sus encuentros con América Latina entre evolución y revolución de la nueva música (1948–1972)”, em: Boletín Música. Casa de las Américas 35 (2013), p. 3–29.

Gielen, Michael. Unbedingt Musik. Erinnerungen, Frankfurt a. M. e Leipzig 2005.

Haefeli, Anton. Die Internationale Gesellschaft für Neue Musik (IGNM). Ihre Geschichte von 1922 bis zur Gegenwart, Zurique: Atlantis, 1982.

Herrera, Silvia. Tradición, vanguardia y ruptura. El serialismo dodecafónico en Chile. Valparaíso: Ediciones Universidad de Valparaíso, 2017.

Kater, Carlos. Música Viva e H. J. Koellreutter. Movimentos em direção à modernidade. São Paulo: Musa 2001.

Kater, Carlos. “O programa radiofônico ‘Música Viva’”, em: Cadernos de Estudo 4/5 (1994).

K?enek, Ernst: Studies on Counterpoint. Based on the Twelve-Tone Technique, New York: Schirmer, 1940.

Paraskevaídis, Graciela. “Música dodecafónica y serialismo en América Latina” [1984], online em: <http://latinoamerica-musica.net/>.

Paz, Juan Carlos. Introducción a la música de nuestro tiempo. Buenos Aires: Nueva Visión, 1955.

Scarabino, Guillermo. El Grupo Renovación (1929–1944) y la “nueva música” en la Argentina del siglo XX, Buenos Aires: Ediciones Universidad Católica Argentina, 2000.

Schönberg, Arnold. “Composition with Twelve Tones” [1941], em: Schönberg, Style and Idea. Nova Iorque: Phylosophical Library, 1950, p. 102–143.

Stephan, Rudolf. “Zwölftonmusik”, em: Die Musik in Geschichte und Gegenwart, 2da edição. Sachteil 9, Kassel: Bärenreiter, 1998, col. 2505–2528.

Paz, Juan Carlos. Alturas, Tensiones, Ataques, Intensidades. Tomo I, Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 1972.

Perle, George. “La evolución de la serie tonal. El sistema modal de los doce tonos”, em: Boletín latino-americano de música 5 (1941), p. 421–434.

Universal Edition (Ed.). Arnold Schönberg zum 60. Geburtstag, Viena: Universal Edition 1934.

Downloads

Publicado

2018-12-07

Como Citar

FUGELLIE, D. Nueva música, música viva, tonus e os caminhos da dodecafonia na América do Sul (1930–1960). Música Hodie, Goiânia, v. 18, n. 2, p. 168–182, 2018. DOI: 10.5216/mh.v18i2.53398. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/53398. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos