Música e teatro de encômio na corte de d. João VI (1808-1821): Um palco para louvar, divertir e instruir

Autores/as

  • Humberto Amorim Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fundação Biblioteca Nacional (FBN)

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v17i2.48590

Palabras clave:

Música e teatro no Brasil do século XIX. Período joanino (1808-1821). Funções sociais da música. Arte de encômio alegórico. Anúncios musicais em jornais brasileiros. Inaugural imprensa brasileira.

Resumen

O artigo analisa os papeis desempenhados pela música praticada nos teatros (e do próprio Teatro) no projeto de poder posto em prática no Brasil ao longo do período joanino (1808-1821), avaliando os aspectos simbólicos e práticos conferidos às manifestações artísticas neste ínterim. Para tanto, o texto suscita 33 anúncios recolhidos nos três periódicos inaugurais da imprensa brasileira (Gazeta do Rio de Janeiro, Idade d’Ouro e Correio Braziliense), articulando seus conteúdos com estudos referenciais sobre o tema (BUDASZ, 2008) e o conceito de “encômio alegórico” proposto por Teixeira (1999). Os resultados apontam para o uso da arte com uma tripla perspectiva: louvar, divertir e instruir.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Humberto Amorim, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fundação Biblioteca Nacional (FBN)

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2007. Doutor em Musicologia (UNIRIO), mestre em Práticas Interpretativas (UNIRIO), possui ainda três graduações na área musical, além de ter obtido o Máster em violão clássico pela Universidad de Alicante (UA), Espanha. Já realizou concertos, palestras e lançamentos em 13 países e publicou um DVD e dois livros pela Academia Brasileira de Música: Tacuchian por Humberto Amorim (2015), Ricardo Tacuchian e o Violão (2014) e Heitor Villa-Lobos e o Violão (2009), este último considerado pela crítica “a maior pesquisa já realizada sobre o assunto no Brasil” (Revista Violão Pro, 2009), “um estudo minucioso” (Revista Concerto, 2010) e “leitura obrigatória para quem quiser entender a obra do compositor para o instrumento” (Jornal da AV-Rio, 2010). Desde 2016, vem publicando uma série de artigos em revistas especializadas e anais de eventos científicos, resultados de seu período como pesquisador-residente (2015-2017) na Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Citas

BUDASZ, Rogério. Teatro e Música na América Portuguesa: convenções, repertório, raça, gênero e poder. Curitiba: DeArtes/ UFPR, 2008. 290p.

TEIXEIRA, Ivan. Mecenato Pombalino e Poesia Neoclássica: Basílio da Gama e a poética do encômio. São Paulo: EDUSP/ FAPESP, 1999. 620p.

MARIZ, Vasco. A música no Rio de Janeiro no tempo de D. João VI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008. 109p.

PACHECO, Alberto José Vieira. Cantoria Joanina: A prática vocal carioca sob influência da corte de D. João VI, castrati e outros virtuoses. Tese de Doutorado. Instituto de Artes da Universidade de Campinas, 2007. Campinas: UNICAMP, 2007. 359p.

SCHERPEREEL, Joseph. A orquestra e os Instrumentistas da Real Câmara de Lisboa de 1764 a 1834. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1985. 357p.

Publicado

2018-05-22

Cómo citar

AMORIM, H. Música e teatro de encômio na corte de d. João VI (1808-1821): Um palco para louvar, divertir e instruir. Música Hodie, Goiânia, v. 17, n. 2, p. 189–204, 2018. DOI: 10.5216/mh.v17i2.48590. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/48590. Acesso em: 19 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos