Neuromusicoterapia para controle inibitório na doença de Parkinson: um estudo de viabilidade
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v25.81634Palavras-chave:
Doença de Parkinson, Cognição, Neuromusicoterapia, Controle inibitório, MusicoterapiaResumo
A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por défices motores como sintomas cardinais, além de sintomas não motores, incluindo prejuízos no controle inibitório. A neuromusicoterapia – uma intervenção terapêutica baseada em pesquisas sobre os efeitos da música no sistema nervoso central – pode ser considerada uma potencial abordagem terapêutica para diversos comprometimentos, incluindo aspectos cognitivos. Métodos: Neste estudo de viabilidade, recrutamos aleatoriamente cinco (n=5) participantes com DP. Realizamos uma intervenção individualizada ao longo de quatro semanas, com três sessões semanais de 30 minutos cada, totalizando 12 sessões, realizadas no domicílio de cada participante. Investigamos as taxas de recrutamento e retenção, bem como uma avaliação qualitativa dos protocolos de avaliação e intervenção. Também avaliamos o controle inibitório, a qualidade de vida e o desenvolvimento motor/cognitivo. Resultados: O recrutamento dos cinco participantes levou 40 dias, com uma taxa de desistência de 20% e 85% de aprovação dos protocolos. Devido ao tamanho reduzido da amostra, não foi realizada análise estatística inferencial para os desfechos motores/cognitivos. Os resultados indicam aspectos positivos apontados por participantes e pesquisadores, como os protocolos de avaliação e intervenção, e ressaltam a necessidade de um período de intervenção mais longo e maior duração das sessões. Conclusão: Este estudo fornece dados preliminares para o planejamento de futuras pesquisas com amostras maiores e delineamentos controlados e randomizados.







