O impacto da self-experience na formação de musicoterapeutas na Espanha: Um estudo descritivo
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v25.81710Palavras-chave:
musicoterapia, self-experience, formação, terapia pessoal, desenvolvimento profissionalResumo
Este estudo explora o processo de self-experience na formação de musicoterapeutas na Espanha, analisando seu impacto no desenvolvimento profissional e pessoal dos participantes. Através de um questionário online aplicado a 100 musicoterapeutas formados, foram examinadas as características da self-experience, sua avaliação e sua relação com variáveis como a duração da formação, o gênero e a idade. Os resultados mostram que 84% dos participantes passaram por esse processo durante sua formação, avaliando-o com uma média de 8,15 de 10 em importância. Foram observadas diferenças significativas de acordo com a duração da formação, sendo os programas mais longos (3-4 anos) aqueles que ofereceram uma experiência mais completa. Não foram encontradas diferenças por gênero, mas os participantes mais jovens avaliaram a self-experience de forma mais positiva. Além disso, 66% dos musicoterapeutas continuaram com terapia pessoal após sua formação, destacando sua relevância para o desenvolvimento profissional. Esses achados coincidem com a literatura que ressalta a importância da self-experience e da terapia pessoal na formação de terapeutas. O estudo sugere a necessidade de padronizar e melhorar os programas de formação para garantir uma experiência mais uniforme e enriquecedora, e abre novas linhas de pesquisa sobre o impacto da self-experience na prática clínica a longo prazo.







