CHARISMA: UM OUTRO ESPAÇO FEITO DE SONS
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v6i2.1585Resumo
O texto apresenta algumas observações sobre a peça Charisma, de Iannis Xenakis, procurando associar aspectos simbólicos, analíticos e experiência de escuta. A evocação de um espaço natural ilimitado é avaliada em função de um campo de forças atuantes, dentre elas o simbolismo, a desfiguração temporal, as simulações de características espaciais descritas pela psicoacústica, assim como o poder de gerar tal sensação de espaço através do silêncio. A principal conclusão é a de que não se trata do espaço liebnitziano, o da coexistência de coisas, nem mesmo de um spatium ou intervalo, de “entres”, mas muito mais aquele gerado pelo surgimento e desaparecimento (ou vazio) deixado por aquilo que passa, pela efemeridade, degradação e dissolução da presença.Palavras-chave: Xenakis; Psicoacústica; Simbolismo; Desfiguração temporal; Experiência da escuta.
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Publicado
2007-11-07
Como Citar
ALDROVANDI, L. CHARISMA: UM OUTRO ESPAÇO FEITO DE SONS. Música Hodie, Goiânia, v. 6, n. 2, p. 133–140, 2007. DOI: 10.5216/mh.v6i2.1585. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/1585. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos