EDUCACIÓN INDÍGENA Y RESISTENCIA: IMPACTOS EN LAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCATIVAS Y CURRICULARES INDÍGENAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v47i3.73435Resumen
Este artículo registra el proceso de reclamos y debates en el contexto de la construcción de un nuevo ideal de educación emancipadora en medio de la resignificación del currículo diferenciado, y la búsqueda de alternativas, centradas en la cultura lúdica, como herramienta de aprendizaje en las escuelas indígenas. El estudio discute políticamente las luchas por sus derechos, representando así una propuesta pedagógica que involucra la implementación del currículo, el calendario escolar y la valorización de la lengua materna Tembé. La investigación se desarrolló a partir de relatos realizados durante sesiones especiales en audiencias públicas realizadas en Belém, ciudad del estado de Pará, Brazil de 2017 a 2020, presentando como referencia las discusiones colectivas en los pueblos indígenas de São Pedro y Frasqueira, ubicados en la Tierra Indígena del Alto Río Guama (TIARG). Los resultados de este estudio demuestran, a pesar de todos los avances en los documentos oficiales, que la constitución que propone y las audiencias públicas aún no es suficiente ni aplicada en todo su potencial en la educación escolar indígena, es necesario discutir los desafíos de las múltiples realidades que conviven en este entorno para establecer efectivamente políticas públicas en las escuelas indígenas.
PALABRAS CLAVE: Conocimientos Tradicionales. Resistencia. Currículum. Interculturalidad. Lúdico.
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