OS USOS DA COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA ENTRE IMIGRANTES ALEMÃES DURANTE O ESTADO NOVO EM CURITIBA: UMA ANÁLISE MIGRATÓRIA À LUZ DOS CONCEITOS DE BOURDIEU
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v46i2.68480Resumo
Este artigo é resultado de uma reflexão sobre os usos da língua materna entre imigrantes alemães e de seu capital linguístico durante a nacionalização das escolas étnicas no período do Estado Novo. O artigo procura estabelecer entendimentos sobre a relação das escolas como instituições fundamentais das colônias imigrantes com as práticas culturais na Alemanha, e como a obrigatoriedade do uso do português dentro e fora dos espaços escolares gerou um processo de luta, disputas e resistência, encerrada na mobilização da língua enquanto recurso estratégico. Para análise do uso estratégico da língua na imigração alemã, lançamos mão do aparato conceitual de Pierre Bourdieu (1996), assim como de entrevistas semiestruturadas realizadas com quatro imigrantes e descendentes alemães, permitindo compreender como a linguagem é determinante da construção do mundo social e nas relações de poder.
PALAVRAS-CHAVE: Imigrantes Alemães. Escolas Étnicas. Nacionalização da Língua. Capital Linguístico.
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