INFÂNCIAS MIGRANTES, EDUCAÇÃO INFANTIL, TERRITORIALIDADES: OS MOVIMENTOS DE DESTERRITORIALIZAÇÃO E RETERRITORIALIZAÇÃO DAS CRIANÇAS POMERANAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v46i2.68461Resumo
Este artigo, sob a forma de ensaio, busca compreender os movimentos de desterritorialização das crianças pomeranas do seu território de origem, a Pomerânia, e de reterritorialização, em seu território de destino, neste caso, Santa Maria de Jetibá-ES. O território é compreendido a partir de Sayad (1998) e de Haesbaert (2014, 2020), em uma perspectiva integradora. O texto destaca a desterritorialização como processo que faz parte dos movimentos migratórios dos quais as crianças pomeranas participaram. Aponta para a importância de o debate sobre educação infantil contemplar as crianças migrantes, em especial as pomeranas, para que possam se reconhecer com suas línguas, fazeres e saberes ancestrais, superando práticas hierarquizadas que têm contribuído para legitimar múltiplas desigualdades desde a Educação Infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Crianças Pomeranas. Imigração. Territorialidade.
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