PSEUDOFORMAÇÃO, RESSENTIMENTO E MANIFESTAÇÕES ANTI-INTELECTUAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v46i1.65177

Resumo

O avanço da pseudocultura e da pseudoformação, marcado pela barbárie e pela falsa consciência, é movimentado para compreender como a exigência social de sacrifícios infundados fomenta reações de ódio e destruição, mobilizando mecanismos psicológicos como a formação reativa e o ressentimento. Tomam parte nessas reações as manifestações anti-intelectuais que têm como base a divisão social do trabalho e as oposições de classe. Este artigo discute tais processos fundamentando-se em escritos de Theodor W. Adorno e debate as possibilidades de resistência para uma Educação que preze pela emancipação indicando que, para isso, precisa propiciar a experiência e a autorreflexão.

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Biografia do Autor

Herik Rafael de Oliveira, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil, herikoliveira@usp.br

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Integra o Grupo de Pesquisa Prismas: Modelos de Crítica Social (UFSJ).

Edson Guilherme de Souza, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo, Brasil, edguisouza@gmail.com

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Integra os Grupos de Pesquisa Teoria Crítica e Formação Ético-Política (UFSCar) e Prismas: Modelos de Crítica Social (UFSJ).

Cynthia Maria Jorge Viana, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, cynthiajviana@gmail.com

Professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG). Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (PPGE/FE/UFG). Mestre em Psicologia pelo Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei (PPGPSI/UFSJ). Psicóloga e Licenciada em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Integra o Grupo de Pesquisa Psicologia, Educação e Cultura do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Educação e Cultura (NEPPEC/UFG) e é líder do Grupo de Pesquisa Prismas: Modelos de Crítica Social (UFSJ).

Kety Valéria Simões Franciscatti, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil, kety.franciscatti@gmail.com

Professora associada do Departamento de Psicologia e pesquisadora do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial da Universidade Federal de São João del-Rei (DPSIC/LAPIP/UFSJ). Pós-Doutorado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (PPGE/FE/UFG). Doutora e Mestre em Psicologia: Psicologia Social pelo Programa de Mestrado e Doutorado em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Psicóloga e licenciada em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Líder do Grupo de Pesquisa Prismas: Modelos de Crítica Social (UFSJ).

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Publicado

2021-04-17

Como Citar

OLIVEIRA, H. R. de .; SOUZA, E. G. de .; VIANA, C. M. J. .; FRANCISCATTI, K. V. S. . PSEUDOFORMAÇÃO, RESSENTIMENTO E MANIFESTAÇÕES ANTI-INTELECTUAIS. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 46, n. 1, p. 323–340, 2021. DOI: 10.5216/ia.v46i1.65177. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/65177. Acesso em: 18 nov. 2024.

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