A feminização da universidade medieval, um fenômeno histórico, antropológico e filosófico
o caso da Universidade de Montpellier
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v25i2.63720Resumo
O processo de feminização das instituições de ensino é um fato que pode e deve ser analisado a partir de uma perspectiva holística que envolve não só aspectos pedagógicos e didáticos, mas também aspectos sociais, antropológicos e filosóficos. No caso das grandes Universidades Européias, que foram fundadas durante a Idade Média, elas nasceram como instituições puramente masculinas, ou seja, sem a presença ou contribuição das mulheres. Esta situação discriminatória duraria mais de setecentos anos, pois seria até o século XI que as primeiras mulheres teriam a oportunidade de entrar nestas casas de conhecimento como estudantes. Por outro lado, o feminismo e sua evolução histórica e filosófica tem estado intimamente ligado à conquista de vários direitos das mulheres, entre os quais um dos mais importantes é o direito à educação superior.
Este artigo apresenta os resultados de pesquisas realizadas para analisar precisamente o fenômeno da feminização da Universidade de Montpellier e suas possíveis ligações com a evolução filosófica do feminismo europeu.
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