Dançar a pesquisa

escrita e movimento na prática acadêmica indígena

Autores

  • Amilton Pelegrino de Mattos Universidade Federal do Acre (UFAC), Cruzeiro do Sul, Acre, Brasil

Palavras-chave:

Pesquisadores indígenas, Corporalidade, Dança, Regimes de conhecimento

Resumo

O texto trata da importância da dança no processo de definição de procedimentos de pesquisa e escrita de acadêmicos da Licenciatura Indígena da Universidade Federal do Acre – Campus Floresta. A partir do relato de três experiências de orientação e colaboração em pesquisas, no caso, duas monografias de conclusão de curso e um projeto de pesquisa, busco refletir sobre a relação entre regimes de conhecimento distintos e suas práticas de linguagem. Em contraste com o pensamento moderno, para o saber e as práticas indígenas, o “corpo” ocupa lugar privilegiado, o que permite problematizar esse encontro de regimes de conhecimento e o modo como ele é elaborado por esses pesquisadores e suas comunidades em práticas de pesquisa e escrita. O texto busca contribuir para o debate em torno da revisão de pressupostos e paradigmas de herança moderna que fecham a Universidade e seus procedimentos para outras concepções de conhecimento e suas práticas.

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Publicado

2021-01-21

Como Citar

MATTOS, A. P. de. Dançar a pesquisa: escrita e movimento na prática acadêmica indígena. Hawò, Goiânia, v. 1, p. 1–43, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/65685. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Corpo em Dança: transformações, ritmos e lugares