https://revistas.ufg.br/hawo/issue/feedHawò2024-10-02T07:22:59-03:00Revista Hawòrevistahawo@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong><em>Hawò</em> </strong>publica trabalhos originais e inéditos resultantes de pesquisas científicas realizadas nas áreas da Antropologia Social e Cultural, Antropologia Biológica, Arqueologia, Etnolingúistica, Museologia, Arte e Cultura Popular, Patrimônio Cultural, Educação e Etno-História, em seu caráter interdisciplinar.</p> <div class="site-journal-description"> <p>- Ano de criação: 2020<br />- Qualis: B4 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <em><span style="font-size: 0.875rem;"><a style="background-color: #ffffff; font-size: 0.875rem;" href="https://museu.ufg.br/">Museu Antropológico da UFG</a></span></em></p> </div> <p>Para mais informações, acesse a página <a href="https://revistas.ufg.br/hawo/about">"Sobre a revista"</a>, ou entre em <span style="font-size: 0.875rem;"><a href="https://revistas.ufg.br/hawo/about/contact">contato.</a></span></p>https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/75935A invenção da Amazônia2023-05-12T09:08:38-03:00Mariana Cunha Bheringmarianacbhering@gmail.com<p> A obra <em>A Invenção da Amazônia</em>, escrito por Neide Gondim, em 1994, descreve os mitos e fabulações que os europeus construíram no imaginário da América, além de mostrar quais foram as impressões dos europeus que chegaram nas Américas. Demostravam certa obsessão do europeu medieval em definir um Paraíso sobre a terra longe da fome que vivia a Europa, portanto, descreve a cisão colonialista sobre a região Amazônica.</p>2023-11-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mariana Cunha Bheringhttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/80083Terra indígena é vida2024-07-31T12:45:48-03:00Jane Beltrãojanebeltrao@gmail.comUwira Xakriabá (William César Lopes Domingues)uwiraete@gmail.comYssô Truká (Ailson dos Santos)yssotruka@gmail.com<p>As principais vozes dos movimentos indígenas asseveram a partir de seus intelectuais, grandes pensadores deste país, que a terra indígena é vital para os povos de diversas etnias que as habitam. Entretanto, poucos dos não indígenas conseguem entender o significado da terra que para os povos indígenas é gente, por quem nutrem afetos como mãe que os faz viver e os acolhe quando suas missões se encerram na vida. O texto foi construído pelos autores em uma roda de conversa. Na oportunidade, trocamos ideias as quais são tecidas entre argumentos e poesia, transformado a discussão em ensaio acadêmico. Ensaio que pretende apresentar às pessoas o valor da floresta, dos rios, que como veias abrigam a vida dos povos indígenas e os tornam resistentes ao longo de 523 anos de lutas contra as violências. O diálogo contempla duas lideranças dos movimentos indígenas e uma autora não indígena, que aliados pretendem afugentar a omissão política em relação aos territórios indígenas.</p>2024-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jane Beltraohttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/76589Viver na calçada2023-06-28T08:58:28-03:00Ema Claudia Ribeiro Piresepires@uevora.pt<p style="font-weight: 400;">Os estudos de processos de patrimonialização foram, durante muito tempo, ancorados na perspetiva das realidades tangíveis que, por demais vezes, explicitam hegemonias e cosmovisões dominantes, de viés classista de grupos que, historicamente, violentaram populações subalternizadas. Num exercício de tangência marginal à discussão sobre ‘patrimônios que marcam histórias e memórias de dor e sofrimentos’ (Tamaso e Pires, 2023), este ensaio busca discutir criticamente o avesso de processos patrimoniais mais visíveis. Alternativamente a esse paradigma dominante, e tomando como gancho analítico a ideia de antipatrimónio (Alonso, 2020) o foco analítico é colocado em pertencimentos materiais tangíveis de pessoas em mobilidade, as quais são colocadas dentro da categoria ampla de ‘pessoas em situação de rua’. </p>2023-11-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ema Claudia Ribeiro Pireshttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/74752Por uma etnografia das sensibilidades2023-08-08T13:33:19-03:00Túlio Fernando Mendanhatuliofmendanha@hotmail.com<p>É de meu interesse neste artigo, elaborado quase em forma de ensaio, expor diversas abordagens sobre memória e hermenêutica a partir de um sobrevoo com diversos autores (as) da Filosofia, Literatura, História e Antropologia. Para tanto me guio especialmente pelos escritos de Pesavento (2007) sobre as possibilidades de captação das sensibilidades dentro dos trabalhos acadêmicos de ciências humanas. Proponho também a possibilidade de utilização da cultura material enquanto vulcanizadora das múltiplas sensibilidades, e neste ínterim, a parte final do texto conta com uma breve entrevista feita durante meu trabalho de campo durante a tessitura de minha tese de doutoramento, onde exponho uma tentativa de exercício de coetaneidade etnográfica (Fabian, 2013) direcionada a importância de captação das sensibilidades no fazer histórico e antropológico.</p>2023-11-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Túlio Fernando Mendanhahttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/75901O que esse silêncio tem a me dizer2023-05-10T11:50:47-03:00Dayana Gomes Pereiradaya@discente.ufg.br<p>O objetivo deste trabalho foi experimentar construir um diálogo a partir de narrativas de duas mulheres negras, destacando o quão relevante estas escutas podem ser. Pensando o processo de escrita e produção de saberes, considerando o fazer científico fundamentado pelas histórias de vida. Compreendendo a partir de algumas referências bibliográficas, conceitos que podem fundamentar teoricamente o meu desejo em ouvir histórias de vida de mulheres negras. Faço a retomada dos depoimentos narrados em 2015 por estas mulheres, na cidade de Iporá/Goiás e remonto uma escrita feita também neste período e que ficou guardada. Este <br />exercício chega como um recorte prévio ao que proponho pesquisar no doutorado, que tem relação com este escutar e compreender saberes ancestrais cultivado por mulheres negras. Assim proponho aqui, lançar olhares e reflexões sobre estas oralidades, suas complexidades junto a noção de educação comunitária abordada por Bell Hooks (2013), memória coletiva de Maurice Halbwach (1990), patrimônio imaterial, para pensar oralidades em Funari e Pelegrini (2006) que já estava no rascunho desta escrita. E convido aqui para criar um chão nesse existir, a noção de Mulher Cerradeira compartilhada na escrita de Luciene Dias e Ralyanara Freire (2020).</p>2024-10-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Dayana Gomes Pereirahttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/75910Estratégias indígenas de memória e patrimônio na internet 2024-10-02T07:22:59-03:00Fernanda S. Barbosabarbosa.fernanda@acad.ufsm.br<p>Wyka Kwara significa força no caminhar. É essa expressão que batiza uma Associação Multicultural de Indígenas em Tabas invadidas pela cidade, sobreviventes da invasão, genocídio e urbanização de seus territórios ancestrais. É também o nome do podcast criado por essa coletividade para provocar reflexões sobre memória e identidade indígena. O objetivo deste trabalho é analisar como o patrimônio indígena é preservado no Podcast Wyka Kwara, compreendendo como ele institui um campo memorável a partir de determinados elementos temáticos e estratégias de apresentação. Metodologicamente, constitui-se como uma etnografia online. A partir da análise da estrutura e das narrativas nos episódios, os resultados apontam para uma dimensão patrimonial marcada pelo dialogo horizontal entre pessoas de diferentes etnias em todo o território nacional e pelo compartilhamento de experiências de dor e resistência frente a violência racial e étnica. Conclui-se que se trata de estratégia patrimonial de caráter político, com desdobramentos para a visibilidade de demandas, o fortalecimento da afirmação identitária e da “indianidade”.</p>2024-10-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernanda S. Barbosahttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/76183Nosa Kaffrinha2023-08-04T13:44:26-03:00Juliana Pereirajulianannpereira@gmail.com<p>Este ensaio visual apresenta um conjunto de imagens retiradas do diário de campo visual desenvolvido durante a minha pesquisa etnográfica em Batticaloa e Trincomalee no Sri Lanka, em 2020, refletindo sobre os usos do passado e as múltiplas pertenças dos Burghers <em>Portugueses</em> da Província Oriental, sobretudo no que respeita às práticas contemporâneas de reconfiguração das suas expressões culturais, com destaque para a música e dança, a língua crioula, a religião, a culinária, o vestuário e os álbuns de família. A recolha de dados assentou no método etnográfico, com recurso à observação participante, conversas informais ou entrevistas, fotografias, filme, recolha e análise de imagens (álbuns de família). </p>2023-11-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Juliana Pereira