https://revistas.ufg.br/hawo/issue/feedHawò2024-12-20T00:00:00-03:00Revista Hawòrevistahawo@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong><em>Hawò</em> </strong>publica trabalhos originais e inéditos resultantes de pesquisas científicas realizadas nas áreas da Antropologia Social e Cultural, Antropologia Biológica, Arqueologia, Etnolingúistica, Museologia, Arte e Cultura Popular, Patrimônio Cultural, Educação e Etno-História, em seu caráter interdisciplinar.</p> <div class="site-journal-description"> <p>- Ano de criação: 2020<br />- Qualis: B4 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <em><span style="font-size: 0.875rem;"><a style="background-color: #ffffff; font-size: 0.875rem;" href="https://museu.ufg.br/">Museu Antropológico da UFG</a></span></em></p> </div> <p>Para mais informações, acesse a página <a href="https://revistas.ufg.br/hawo/about">"Sobre a revista"</a>, ou entre em <span style="font-size: 0.875rem;"><a href="https://revistas.ufg.br/hawo/about/contact">contato.</a></span></p>https://revistas.ufg.br/hawo/article/view/78545O bem viver Marajoara2024-07-19T17:38:01-03:00Anna Maria Alves Linharesannlinhares@yahoo.com.br<p>O simbolismo da cerâmica arqueológica marajoara foi escolhido como emblema de identidade nacional brasileira em fins do século XIX tendo em vista os projetos políticos de Estado. Para isso, o Estado se utilizou dos primeiros estudos arqueológicos que foram feitos no Museu Nacional do Rio de Janeiro, a fim de consolidar sua escolha por esses objetos como emblema dessa alentada identidade. Destarte, da ciência de fins do Oitocentos, esse simbolismo foi para a arte, a arquitetura, a moda, as cédulas, o carnaval, os espaços público e privado, sendo usado até a contemporaneidade. Entretanto, chama atenção esse simbolismo representado em objetos e utensílios do lar, como garfos, facas, tolhas de mesas, dentre outras peças, como uma espécie do “bem viver marajoara”, ao longo do século XX, como será apresentado nesse artigo.</p> <p> </p> <p> </p>2024-12-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Anna Maria Alves Linhareshttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/80932A “Grande Igaçaba” da Cultura Marajoara2024-10-26T09:10:56-03:00Klaus Hilbertklaushilbert01@gmail.com<p>Em maio de 1949, Peter Paul Hilbert, etnólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi (PA), acompanhou Betty Meggers e Clifford Evans durante uma pesquisa arqueológica na Ilha do Marajó. Esse artigo apresenta o caderno de pesquisa que ele escreveu no decorrer dessa excursão científica. As anotações diárias e as fotografias registram eventos arqueológicos emblemáticos, como a descoberta da “grande igaçaba”, uma urna funerária antropomorfa policroma, localizada no sítio arqueológico de Monte Carmelo no Guajará. O diário também narra as dificuldades enfrentadas e superadas no decorrer das pesquisas, registra fauna e flora dos campos alagados da ilha, descreve a cultura material, o cotidiano da população marajoara e avalia suas condições de vida. A publicação desse diário de pesquisa, além de reforçar seu valor como documento histórico inédito, deve ser entendida como exemplo e servir como incentivo para manter um registro pessoal durante os processos de pesquisa, independente de seus contextos.</p>2025-02-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Klaus Hilberthttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/81009A ocupação humana da ilha de Marajó como problema científico2024-11-27T07:57:05-03:00Lucas Monteiro de Araújoaraujo_lucas@outlook.comNelson Rodrigues Sanjadnsanjad@museu-goeldi.br<p>O artigo analisa a atuação do político e naturalista mineiro Domingos Soares Ferreira Penna (1818-1888) na pesquisa arqueológica no arquipélago de Marajó. Demonstra-se a rede de relações estabelecida por Penna, a qual incluía naturalistas, políticos e habitantes locais, com o propósito de iniciar as pesquisas científicas e divulgar os tesos marajoaras e os vestígios neles enterrados ao público nacional e estrangeiro. Destaca-se, sobretudo, a interlocução de Penna com Charles Frederick Hartt, Orville Derby, Joseph Beal Steere, William Barnard e Ladislau de Souza Mello Netto, sujeitos que consolidaram o Marajó como campo relevante para investigações arqueológicas. A análise dessa rede revela que, desde as primeiras pesquisas arqueológicas na região, na década de 1870, houve tentativas de proteger os tesos e seus vestígios, além de disputas pela liderança na construção do conhecimento e no acesso à cultura material de povos indígenas pretéritos.</p>2025-03-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Dr. Lucas Monteiro, Dr. Nelson Sanjadhttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/80955O Manifesto Marajoara 2024-10-29T14:29:22-03:00Cilene Oliveiracilene.soure.marajo@gmail.comRonaldo Guedesarte.marajo@hotmail.comCristiana Barretocristianabarreto@gmail.com<p class="Default"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">Apresenta-se aqui um manifesto expressando a vontade das comunidades de moradores do arquipélago do Marajó em repatriar coleções arqueológicas de cerâmicas marajoaras dentro de parâmetros de reparação que envolvam acesso, educação patrimonial e preservação deste patrimônio nos territórios marajoaras. </span></p>2025-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Cilene Oliveira, Ronaldo Guedes, Cristiana Barretohttps://revistas.ufg.br/hawo/article/view/80971O dia que o rio Anajás secou2024-11-01T15:01:21-03:00Rossimar Conceição da Nóbrega Soareshelenalima@museu-goeldi.br<p>Poema autoral. </p>2025-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Rossimar Conceição da Nóbrega Soares