Cidadania eTICs: uma relação anacrônica?
DOI :
https://doi.org/10.5216/38756Mots-clés :
Cidadania. TICs. Internet.Résumé
Este artigo tem como proposta inicial realizar um levantamento conceitual sobre cidadania, bem como uma análise da evolução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e suas potenciais utilizações no tocante a otimizar o processo de apropriação desta cidadania por parte dos indivíduos viventes na polis. Por meio de uma pesquisa guiada pelo método de revisão bibliográfica aliou-se conceitos clássicos e modernos sobre a temática em questão, plotando-os na realidade hodierna em que a tecnologia atua fortemente nos processos de significação e ressignificação do status do cidadão e da própria cidadania, tema desta pesquisa. De posse dos conceitos e da análise contextual da relação TIC’s – Cidadania alcançou-se, neste estudo, uma perspectiva de desnivelamento entre ambos, onde o anacronismo se faz presente e exige medidas que sejam capazes de corrigir tal assincronicidade. Por fim o presente texto reforça a necessidade de se repensar o processo educacional vigente nesta sociedade, a fim de que os indivíduos sejam preparados para dominar as tecnologias em busca de alcançar a condição de cidadão.
Téléchargements
Références
BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia 2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília : Secom, 2014. Disponível em: <http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf>. Acesso em: 10/09/15.
CANCLINI, N. G. Consumidores e cidadãos. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora URFJ, 2008.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2002.
CASTELLS, M.; CARDOSO, G. (Orgs.). A Sociedade em rede: do conhecimento à ação política. Portugal: Imprensa nacional; Casa da moeda, 2006.
CORTINA, Adela. Cidadãos do mundo: uma teoria da cidadania. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
DURÁN BARBA, J.; SANTIAGO, N. Mujer, sexualidade, internet y política: los nuevos electores latinoamericanos. México: FCE, 2006.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1967.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 18. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
MEKSENAS, P. Cidadania, poder e comunicação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
NERY, V. C. A.; TEMER, A. C. R. P. Para entender as teorias da comunicação. EDUFU: Uberlândia, 2009.
RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
RIBEIRO, R. J. Hobbes: o medo e a esperança. In. WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006.
SANTOS, Goiamérico Felício Carneiro dos. Ágora virtual: Espaços de Emancipação Política, ou Lugares de Consumo?. In: BONILHA, Kátia Raquel; SATLER, Lara Lima (Org.). Século XXI: a Publicidade sem fronteiras? Goiânia: Editora Puc Goiás, 2011. p. 175-192.
WOLTON, D. Internet, e depois? Uma teoria crítica das novas mídias. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2012.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.