Outros olhares sobre o uso da imagem em pesquisa qualitativa: o exercício com a interpretação de Didi Huberman
DOI :
https://doi.org/10.5216/31812Mots-clés :
Imagem. Interpretação. Pesquisa qualitativaRésumé
O trabalho de investigação utilizando imagens como fontes de pesquisa requer o uso de métodos de abordagem que considerem a imagem, o seu simbolismo, o seu contexto histórico, as suas virtualidades e não saberes. Em nossos estudos, consideramos que existem várias possibilidades para a interpretação da imagem, mas que algumas também podem levar o pesquisador a sérios equívocos, pois a sua interpretação pode distanciar-se do contexto histórico presente na imagem; ou podem considerar equivocadamente que os significados da imagem são redutíveis ao método. O objetivo deste artigo é de analisar as interpretações e métodos de análise da imagem de Erwin Panofsky, Pierre Francastel e George Didi-Huberman e refletir sobre as potencialidades do uso da imagem como elemento da pesquisa social em nossas investigações. Com um exercício de análise da imagem, utilizando a interpretação de Didi-Huberman, ressaltamos a compreensão das noções e do preconizado por esse autor, para a análise da imagem e as suas possibilidades na pesquisa qualitativa.
Téléchargements
Références
BASARAB, Nicolescu. Educação e transdisciplinaridade. Brasília: UNESCO, 2000.
DIDI–HUBERMAN, Georges. O que vemos e o que nos olha. Campinas: Editora 34, 1998.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Confronting Images: questioning the Ends of a Certain History of Art.Pennsylvania: LesEditions de Minuit, 2004.
BRASIL. Portaria n.° 1140, de 22 de novembro de 2013. Institui o Pacto Nacional pelo Fortalecimentodo EnsinoMédio e define suasdiretrizesgerais, forma, condições e critériospara a concessão de bolsas de estudo e pesquisano âmbito do ensinomédio público,nas redes estaduais e distrital de educação.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 dez. 2013. Seção 1, p. 24-25.
BRASÍLIA, DF. Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal (SEEDF). Currículo emMovimento da Educação Básica. SEEDF; GDF, Brasília, 2014. Disponívelem: <http://www.se.df.gov.br/materiais-pedagogicos/curriculoemmovimento.html>. Acessoem: 13 nov. 2014.
DÜRER, ALBRECHT. São Jerônimoemseuestúdio. 1521. Pintura.
FRANCASTEL, Pierre, Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
GINZBURG, Carlo.Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
HERNANDEZ, Aline; SCARPARO, Helena. Silêncios e Saberes Guardados nas Imagens do Pré-Golpe de 1964. Revista de Psicologia Política, São Paulo, v.8, n. 15, abril de 2009. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~psicopol/seer/ojs/viewarticle. php?Id=139>. Acesso em: 01 de nov. de 2013.
PANOFSKY, Erwin. A perspectiva como forma simbólica. In:____. História da arte italiana: da Antiguidade a Duccio. Tradução de Wilma De Kantinszky. São Paulo: Cosac e Naify, 2003.
SCHIMITT, J. O corpo das imagens: ensaios sobre a cultura visual na Idade Média. São Paulo: Edusp, 2007.
WELLER, Wivian; BASSALO, Lucélia de M. Braga. Imagens: documentos de visões de mundo. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, n. 28, set./dez. 2011.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.