Suzane Von Richthofen
cruelmente “interesada, inteligente y aplicada”
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v27.80933Palabras clave:
Análise de conteúdo, Crime, Gênero, Suzane RichthofenResumen
El Crimen de la Familia Richthofen es ampliamente conocido por el público brasileño debido a su intensa repercusión con varios titulares en los más variados medios de comunicación. En medio de la cantidad de informaciones publicadas por la prensa, la figura de Suzane von Richthofen fue intensamente explorada, reforzando los estereotipos de género, mientras que los demás involucrados en el crimen no recibieron el mismo tratamiento en la prensa escrita. Esta investigación analiza el contenido periodístico, incluyendo titulares y reportajes de los periódicos Folha de São Paulo y Correio Braziliense, publicados entre 2002 y 2006, centrándose en la representación de Suzane. Para ello, se utilizó una revisión cualitativa de la literatura, considerando los aspectos socioculturales del caso, y se adoptó el análisis de contenido, propuesto por Laurence Bardin (2020). A través de estos informes, se observó la frecuencia con la que se asocian a Suzane Richthofen determinados términos y temas relacionados con la delincuencia, describiéndola con adjetivos como «loca», «zorra» y «golfa», cargados de discriminación de género. Los enfoques sensacionalistas, además de distorsionar los hechos, refuerzan los modelos patriarcales y estigmatizan a las figuras femeninas mediante etiquetas específicas.
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