Inteligência artificial e o ensino de jornalismo
o caso da Universidade Estadual do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v28.83895Palavras-chave:
jornalismo, inteligência artificial, inteligência artificial generativaResumo
Apresenta-se um estudo de caso dos experimentos no bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí – instituição pública de Ensino Superior localizada no Piauí, Nordeste do Brasil – envolvendo o debate e a utilização da inteligência artificial para formação de profissionais do campo das mediações informacionais. Reflete-se, mostra-se e destaca-se pontos de processos, adotando como recorte temporal um ano e meio de atividades – entre os dois semestres letivos de 2024 e o primeiro semestre letivo de 2025, envolvendo principalmente o alunado que adentrou a universidade no período da pandemia de Covid-19. Aborda-se os desafios do paradoxo de se ter meios e possibilidades de formação e informação, mas sentir-se cada vez menos informado e preparado diante da quantidade de conteúdos circundantes, mais alimentados por perspectivas das inteligências artificiais ou por sistemas informacionais e tecnológicos que permeiam essa área. Frisa-se que a moderação entre a compreensão desses sistemas, principalmente para entendê-los como ferramentas de mediação e não de finalização dos processos, pode ser um dos caminhos para a formação superior no Bacharelado em Jornalismo, não só da instituição estudada, mas também de outras do Brasil, dando pistas para a aplicação de conteúdos de inteligência artificial para áreas não puramente tecnológicas, mas que, devido à temática estar internalizada nas gerações contemporâneas, frequentadoras das Instituições de Ensino Superior, não deve ser descartada nem excluída de debates e experimentações.
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