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  • Ecoperformance e Ecopolíticas da Cena
    Vol. 9 No. 1 (2023)

    Visando uma transformação paradigmática das artes cênicas, a nova edição da Revista Arte da Cena explora as relações performáticas entre meio ambiente, corpo e ancestralidade.

    Em diálogo com o trabalho conceitual da coreógrafa brasileira Maura Baiocchi (ecorporalidade, ecoperformance, eco[po]ética), o Volume IX da revista é o resultado da cooperação entre o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Festival Internacional de Cinema Ecoperformance.

    Apresenta artigos, entrevistas, ensaios e relatórios de acadêmicos e artistas da Argentina, Austrália, Brasil, França, Alemanha, Polônia e Rússia:

    Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi, Frê Arvora, Mateus Scota, Bianca Scliar Cabral Mancini, Kamila Mamadnazarbekova, Joelma Araújo, Marcela Cavallini, Sofia Mussolin, Laura Castro de Araújo, Candice Didonet, Shane Pike, Regilan Deusamar Barbosa Pereira, Juliana Maria Greca, Daniela Kuhn, Julie Dind, Juliana Lima, Raimundo Kleberson de Oliveira Benício, Adriana Rolin, Ana Carolina da Rocha Mundim, Sidnei Puziol Junior, Jarek Lustych, Alexandre Silva Nunes, Eleonora Candelaria Silvestro.

    Curador: Wolfgang Pannek

    Editor: Alexandre Nunes

    Editores Adjuntos: Rafael Guarato e Saulo Germano Sales Dallago

    Revisão: Mônica Cristina Bernardes

    Foto Capa: Raphael Mendes

    Design: Alexandre Nunes

    Conselho Editorial deste Número: Adriano Jabur Bittar, Alexandre Ferreira, Ana Reis Nascimento, Antje Budde, Anton Bonnici, Ciane Fernandes, Elisa Abrão, Clarice Costa, Juan Ignacio Vallejos, Julie Dind, Luciana Paludo,  Marcelo Comandu, Mateus Bertone da Silva, Rafaela Blanch Pires, Ricardo Malveira, Rolf Gerstlauer, Rosi Martins, Saulo Dallago, Tanatchaporn Kittikong, Valéria Maria Chaves de Figueiredo, Wojciech Olchowski.

  • Poétique Populaire et Afro-Amérindienne au Premier Cycle et aux Cycles Supérieurs
    Vol. 8 No. 2 (2022)

    Neste Dossiê, a Revista Artes da Cena reúne artigos que apontam discussões e experiências sobre a presença de saberes e fazeres tradicionais e populares no contexto da universidade, seja na graduação ou na pós-graduação, em atividades de ensino, pesquisa ou extensão. Interessa saber como esses saberes e fazeres têm sido abordados nos diferentes contextos educacionais e nas distintas regiões do país, com vistas a conhecer e divulgar as estratégias, as experiências, as metodologias, as questões conceituais e as reflexões que das práticas se derivam.

    Capa - Foto: Flávia Honorato. Performer: Dina Maia. Ensaio fotográfico realizado para pesquisa de mestrado "Deuses que dançam: a orixalidade no ensino da dança" (UFG), de Wellington Campos da Silva (2022). Design: Alexandre Nunes.

  • Des[dobra]mentos da Cena
    Vol. 8 No. 1 (2022)

    Este número da revista Arte da Cena traz para o leitor, sob o título Des[doba]mentos da Cena, um conjunto de artigos de temas variados, sendo aberto por duas conferências de grande relevância para a atualidade das artes da cena em suas relações com a filosofia pós-estruturalista de Gilles Deleuze e Félix Guattari.

  • Cena(s) Negra(s)
    Vol. 7 No. 2 (2021)

    Acompanhando a urgência da demanda contemporânea na qual diferentes olhares sobre as múltiplas abordagens cênicas da dança, do teatro, do circo, da direção de arte e as formas de vida em diáspora negra, o presente dossiê reune trabalhos realizados sobre as Cena(s) Negra(s), que envolvam artistas negras(os) e suas diferentes formas de conhecimento e de luta pela visibilidade das diferenças. O dossiê visa compilar análises sobre a presença e sabedoria negra nas Artes da Cena e todas as possibilidades de arranjos cênicos, incluindo as perspectivas estéticas, antropológicas e históricas, envolvendo questões que permeiam políticas, performances, poéticas, localidades, dramaturgias, corporalidades e epistemologias entrecruzadas.

  • Descentrer la Recherche en Danse (PartieII)
    Vol. 7 No. 1 (2021)

    Il est apparu fortement depuis une dizaine d’années que les pratiques de recherches académiques en danse ont participé et participent encore de la construction et de la reproduction des inégalités dès lors qu’elles divisent toujours les espaces artistiques entre les « centres » et les « périphéries ». Mais sortir de ces mécanismes n'est pas une tâche simple parce qu’ils se fondent sur une logique de l'histoire de « la » danse universalisante et attachée à des présupposés eurocentriques et nord-américains qui est fortement ancrée dans le champ. Il est ainsi nécessaire de mener un travail réflexif de décentrement des perspectives, des objets, des méthodes.

     Le décentrement que nous recherchons objectif une extension du corpus du champ des recherches en danse, et prend comme référence les travaux récents sur les échanges culturels et les études postcoloniales et décoloniales, mais aussi une exploration des lieux de tension qui existent sur le terrain. Il s'agira alors de décentrer le regard sur les danses, de décentrer les histoires légitimantes, de décentrer le conditionnement institutionnel comme le champ des références, et de nous décentrer en tant que sujets de connaissance. Nous proposons à travers ce dossier le décentrement comme exercice de recherche, afin de favoriser l'émergence de connaissances situées et l'exploration du potentiel des recherches en danse dans cette perspective. Au-delà de ses définitions multiples et possibles, nous comprenons le décentrement comme une pratique et un processus critique toujours en devenir.

  • Obra Cartografías Porteñas da  Compañía Danza Sin Fronteras. Créditos:  Ale Carmona

    Décentrer la Recherche en Danse
    Vol. 6 No. 2 (2020)

    Il est apparu fortement depuis une dizaine d’années que les pratiques de recherches académiques en danse ont participé et participent encore de la construction et de la reproduction des inégalités dès lors qu’elles divisent toujours les espaces artistiques entre les « centres » et les « périphéries ». Mais sortir de ces mécanismes n'est pas une tâche simple parce qu’ils se fondent sur une logique de l'histoire de « la » danse universalisante et attachée à des présupposés eurocentriques et nord-américains qui est fortement ancrée dans le champ. Il est ainsi nécessaire de mener un travail réflexif de décentrement des perspectives, des objets, des méthodes.

     Le décentrement que nous recherchons peut se mener sur différents niveaux : celui de l’historiographie, de l’ethnographie, du genre, de la race, de la classe, mais encore de l’esthétique, du kinesthésique, du chorégraphique, du culturel, du politique, enfin de l’économique et du social. A travers ce dossier, nous souhaitons contribuer au mouvement général d’une critique au sein des études de danse qui favorise une recherche attentive aux échanges, aux circulations et aux relations de pouvoir qui déterminent autant les pratiques en danse que celles de la recherche. 

    Notre objectif est une extension du corpus du champ des recherches en danse, et prend comme référence les travaux récents sur les échanges culturels et les études postcoloniales et décoloniales, mais aussi une exploration des lieux de tension qui existent sur le terrain. Il s'agira alors de décentrer le regard sur les danses, de décentrer les histoires légitimantes, de décentrer le conditionnement institutionnel comme le champ des références, et de nous décentrer en tant que sujets de connaissance. Nous proposons à travers ce dossier le décentrement comme exercice de recherche, afin de favoriser l'émergence de connaissances situées et l'exploration du potentiel des recherches en danse dans cette perspective. Au-delà de ses définitions multiples et possibles, nous comprenons le décentrement comme une pratique et un processus critique toujours en devenir.

  • Poétique de Genre dans les Arts du Spectacle
    Vol. 6 No. 1 (2020)

    Pretende-se, com este dossiê, discutir e promover reflexões sobre as problematizações atuais que têm surgido sobre a sexualidade, as questões que envolvem a discussão de gênero e as poéticas da cena que refletem e discutem o tópico. O campo das artes da cena, em suas múltiplas formas, linguagens e manifestações, mostra-se terreno fértil para tais reflexões, em razão de suas próprias matrizes constituintes, que se abrem ao imaginário da alteridade e da intercambialidade de caracteres, bem como pela emergência contemporânea que tais questões têm apresentado em manifestações performáticas, espetáculos e reflexões teóricas.

  • VAGABUNDOS, VADIOS E MALANDROS: Estratégias de Inserção Social e Artística em uma Longa Caminhada Marginal
    Vol. 5 No. 2 (2019)

    Pretende-se, com este dossiê, discutir e promover reflexões sobre as figuras de uma tipologia malandra, percebendo as estratégias de aproximação e tentativas de pertencimento social a que atores e atrizes tiveram que recorrer através da História, como modos de ação insubmissos e de outras ordens de pertencimento. Artistas de talentos múltiplos, os jograis da Idade Média vagavam entre festas e feiras. Autores, portadores e intérpretes de canções e lendas, exerciam importante papel cultural ao transitar entre os espaços aristocráticos e populares; ao mesclar o registro sagrado com o profano; ao propagar dentro e fora das fronteiras outras ideias e formas de expressão. A profissionalização destes artistas foi resultado de um longo processo oriundo da vagabundagem. Desde que esmoreceu o comércio ambulante de medicamentos, os charlatães passaram a comercializar suas cenas, predominantemente cômicas, com máscaras e tipos fixos. Assim, o tipo cômico do malandro passa a integrar repertórios de atuação, fazendo diálogo com as estratégias de penetração da classe artística na sociedade dita séria e estabelecida em oposição a um mundo sem juízo e errante. Considerando a pungência com a qual a temática vem afetando o campo cênico, a Revista Arte da Cena decidiu dedicar um dossiê específico ao tema, abrindo espaço para a expressão de todos os artistas (e) pesquisadores que vêm poetizando e debatendo a questão. Neste sentido, interessa ao presente Dossiê Temático identificar elementos capazes de questionar nossas certezas e nossos preconceitos latentes quanto a determinadas tradições rejeitadas e marginalizadas. Uma caminhada ladeada pelas poéticas amorais de personificações sem dignidade, como as simbólicas herméticas de pelintras e peraltas, capazes de conceder cidadania às zonas obscuras de nossa potência criativa nas artes da cena.

  • Cenografia, Direção de Arte & Design de Cena - Parte II
    Vol. 5 No. 1 (2019)

    Pretende-se, com este dossiê, discutir e promover reflexões sobre as poéticas não-verbais da cena, com base em teorias, métodos e processos criativos relacionados aos campos da composição visual, espacial e sonora, caracterização de atores/performers/dançarinos, teatro de formas animadas, utilização de tecnologias de imagem e som na cena e temáticas que considerem interfaces das artes cênicas com as artes visuais, o design, a arquitetura, a cidade, o cinema e outros campos, em considerações híbridas ou desterritorializadas.

  • Capa Revista Arte da Cena, v.4, n.2 - Cenografia, Direção de Arte e Design de Cena

    Cenografia, Direção de Arte & Design de Cena - Parte I
    Vol. 4 No. 2 (2018)

    A presente edição da revista Arte da Cena traz a primeira parte do dossiê temático Cenografia, Direção de Arte e Design da Cena. Devido à grande demanda de propostas submetidas, os organizadores decidiram dividir o dossiê em duas partes, reservando outros artigos relacionados aos presentes estudos para o próximo número da revista, quando o dossiê se fará completo.

  • ETNICIDADE E CENA: (Cri)ações, Planos de Composição, Corpo e Ritual Ameríndio nas Artes da Cena
    Vol. 4 No. 1 (2018)

    O presente dossiê buscou reunir e apresentar artigos originais que discutam o tema da etnicidade e seus entrelaçamentos com o teatro, a dança, o circo, a performance, o audiovisual e todas as possibilidades de hibridização cênica, em seus múltiplos contextos e possibilidades, incluindo as perspectivas antropológicas, políticas, territoriais e ambientais. Deste modo, o dossiê traz artigos que analisam, de modo geral, a presença ameríndia e suas cosmologias nas Artes da Cena, incluindo questões étnicas e os conflitos a elas relacionados, a problematização do local do pesquisador diante das matrizes culturais, discussões sobre o corpo (des)colonizado e o ritual performativo/performado.

  • A CENA DE MOMO: Trânsitos e Contaminações do Carnaval e a Carnavalização nas Artes da Cena
    Vol. 3 No. 2 (2017)

    Este número da Revista Arte da Cena traz o Dossiê Temático A CENA DE MOMO: Trânsitos e Contaminações do Carnaval e a Carnavalização nas Artes da Cena. Buscou-se com o dossiê colocar em discussão uma das festividades culturais que mais relações diretas apresenta com o campo da cena e que sempre a atravessou, em diversas circunstâncias ao longo da história. Deste modo, a edição busca discutir a estética cênica em seus cruzamentos com a carnavalização, bem como as possibilidades de hibridização tanto artística quanto social, em seus múltiplos contextos e possibilidades.
  • v. 3, n. 1 - MOTIM - Mito, Rito e Cartografias Femininas nas Artes da Cena
    Vol. 3 No. 1 (2017)

    No MOTIM, os campos colaborativos do mito e do rito, rechaçados pelas ciências duras e pelas artes formalistas ganham discussões. Estes eixos de pesquisa acabam por fomentar coletivos de artistas atrelados a processos autorais, partindo de mitologias pessoais para criação, assim como investigação de contextos de alteridade, que dialogam com camadas de pessoalidade. Por sua vez, esse alcance do que é pessoal na produção artística, em especial, na produção artística de mulheres, galga seu aspecto político e público, com inspiração feminista no trato dos mais variados temas. Neste número da Revista Arte da Cena, o periódico se dedicado aos engendramentos da pesquisa e da produção artística movidas por mulheres, artigos que pudessem revelar as estratégias de criação cênica e os impulsos reflexivos de pesquisadoras em recantos diversos do território nacional.
  • v. 2, n. 3 - Comicidade e Palhaçaria
    Vol. 2 No. 3 (2016)

    Esta edição da Revista Arte da Cena traz para o público leitor, o dossiê temático: "Comicidade e Palhaçaria", que não poderia ter se concretizado sem a importante parceria estabelecida com o Na Ponta do Nariz, Festival Internacional de Palhaçaria e Comicidade, organizado pelo grupo de teatro Bastet (GO). Esta edição da Revista Arte da Cena traz além das discussões sobre comicidade e palhaçaria apresentadas em forma de artigos, há uma  entrevista realizada junto a Alejandro Rodriguez e Robin Gentien.
  • Políticas e Economias do Mundo das Artes
    Vol. 2 No. 2 (2016)

    O dossiê temático POLÍTICAS & ECONOMIAS DO MUNDO DAS ARTES desenvolve-se num formato desterritorializado, onde o tópos das políticas, da ação artística, das macro e micro economias das artes da cena são analisados numa perspectiva que vai além do campo cênico, colaborando com uma abordagem transdisciplinar.

    Além do dossiê, este número traz também outros quatro artigos, além de uma resenha sobre recente publicação de Rustom Barucha. E é no contexto das relações entre o dossiê e os demais textos que experimentamos um significativo trânsito entre os territórios da política, da economia, da performance, do mito e da história. 

     
  • Aberturas da Cena
    Vol. 2 No. 1 (2015)

    Duas  das  grandes  revoluções  do  teatro  moderno  foi,  primeiro,  elevar  o  status  do  encenador,  e,  segundo,  elevar  o  status  do  ator,   no   contexto   geral   da   espetacularidade.   Por  outro  lado,  é  chegado  o  momento  em  que  o  status  de  todos  os  componentes  da  cena deverá  ser  elevado,  para  que  a  rica  proposição  de  uma  perspectiva  rizomática  de  teatro,  seja  fato  e  não  apenas  potência  de  discurso.  Na  perspectiva,  diríamos  politeista,  das  múltiplas  associações, um teatro aberto a diversidade composicional, é um teatro consciente de todas as suas partes, facetas e processos. E nesta edição, a Revista Arte da Cena dá seqüência ao projeto de criar novas aberturas para perspectivas pouco observadas, no rol de publicações de estudos cênicos, seguindo fielmente os objetivos dispostos em seu escopo.

  • Revista Arte da Cena
    Vol. 1 No. 2 (2015)

    O segundo número da revista Arte da Cena traz para o leitor uma amostra singular da pluralidade de enfoques que o periódico visa contemplar: não apenas as vozes discordantes sobre a cena, como também as vozes polissêmicas sob a cena. Como consequência de uma abertura de perspectivas, temos uma expansão do conceito de cena, que nos é apresentado por diferentes perpectivas desde a performance, a dança e o teatro como manifestações artísticas.
  • Revista Arte da Cena
    Vol. 1 No. 1 (2014)

    O primeiro número da revista Arte da Cena chega a público, em formato digital, trazendo contribuições de autores de referência, no universo cênico contemporâneo, aliadas a trabalhos de novos pesquisadores, que surgem no cenário atual para colaborar com a renovação do pensamento e prática artística, em suas relações com a pesquisa científica e as atividades acadêmicas.