Floristics in restinga phytophysiognomies in Bahia, northeastern Brazil

Authors

  • Grênivel Mota da Costa Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB http://orcid.org/0000-0001-5080-8444
  • Juliana de Souza Pereira Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB http://orcid.org/0000-0001-7313-3750
  • Márcio Lacerda Lopes Martins Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB http://orcid.org/0000-0002-7714-4980
  • Lidyanne Yuriko Saleme Aona Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB http://orcid.org/0000-0001-8477-5791

DOI:

https://doi.org/10.5216/rbn.v15i2.53845

Keywords:

South Bahia, floristic survey, herbarium, Jaguaripe, Myrcia

Abstract

The aim in the present study was to make a list of species occurring in a restinga area in Jaguaripe, Bahia, with data on endemism and distribution, as well as relating them to the different phytophysiognomies found. The collections occurred periodically between June 2014 and August 2017. In the study area, 195 species were collected, distributed in 150 genera and 65 families. The most diverse families were Fabaceae and Rubiaceae, while Myrcia DC. was the most representative genera. Among the habitats found, the herbaceous species had the highest number of species, totaling 90 species, fol- lowed by shrubs (61), vines (24) and trees with 20 species. Floristic studies in other restingas of Bahia have indicated the occurrence of the same families as the ones of greater wealth in species, however, the number of species of the present study was among the lowest in the state. Several species are endemic to the phytogeographical domain of the Atlantic Forest, the restinga or the state of Bahia. Five species are invasive or naturalized. The data obtained in the present study can support conservation actions for the restingas.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Grênivel Mota da Costa, Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Possui graduação em Ciências Biológicas (2007), mestrado (2010) e doutorado (2014) em Ciências (Botânica) pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Atualmente é Técnico Administrativo em Educação, na área de Biologia, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, lotado no Herbário do Recôncavo da Bahia. Ao longo da formação acadêmica, desenvolveu estudos com Educação Ambiental, na perspectiva da obra de Paulo Freire, na pós-graduação estudou aspectos estruturais e florísticos em vegetação de Cerrado (focado em efeitos do fogo na vegetação) e Caatinga (abordagem funcional). Tem experiência também em levantamentos de plantas aquáticas.

Lidyanne Yuriko Saleme Aona, Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Herbário do Recôncavo da Bahia - HURB/Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas/Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

References

Alves, R.J.V., L. Cardin & M.S. Kropf. 2007. Angiosperm disjunction "campos rupestres - restingas": a re-evaluation. Acta Bot. Brasil. 21: 675-685.

APG (Angiosperm Phylogeny Group). 2016. Na update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Bot. J. Linn. Soc. 181: 1-20.

Araujo, D.S.D. 2000. Análise florística e fitogeográfica das Restingas do estado do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Ecologia), Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Araujo, D.S.D, M.C.A. Pereira & M.C.P. Pimentel. 2004. Flora e estrutura de comunidades na Restinga de Jurubatiba - síntese dos conhecimentos com enfoque especial para a formação aberta de Clusia, p. 59-76. In: C.F.D. Rocha, F.A. Esteves & F.R. Scarano (Orgs.). Pesquisas de longa duração na Restinga de Jurubatiba: ecologia, história natural e conservação. São Carlos: RiMa.

Assis, A.M., L.D. Thomaz & O.J. Pereira. 2004. Florística de um trecho de floresta de restinga no município de Guarapari, Espírito Santo, Brasil. Acta Bot. Brasil. 18: 191-201.

Bigarella, J.J. & D. Andrade-Lima. 1982. Paleoenvironmental changes in Brazil, p. 27-40. In: G.T. Prance (Ed.). Biological diversification in the Tropics. Plenum Press, New York.

BFG - The Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia. 66: 1085-1113.

Cantarelli, J.R.R., E.B. Almeida-Jr, F.S. Santos-Filho & C.S. Zickel. 2012. Tipos fitofisionômicos e florística da restinga da APA de Guadalupe, Pernambuco, Brasil. INSULA Rev. de Bot. 41: 95-117.

Carvalho, D.A. & C.F.C. Sá. 2011. Estrutura do estrato herbáceo de uma restinga arbustiva aberta na APA de Massambaba, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia. 62: 367-378.

Castelo, A.J. & J.M.A. Braga. 2017. Checklist of sand dune vegetation on the tropical southeastern Brazil coast. Check List 13: 2058.

Colodete, M.F. & O.J. Pereira. 2007. Levantamento florístico da restinga de Regência, Linhares/ES. R. Bras. Bioci. 5: 558-560.

Costa, G.M., W.M.B. São-Mateus, R.P. Oliveira & A.M. Giulietti. 2010. Flora da Bahia: Bonnetiaceae. SCB 10:77-79.

Fabris, L.C. & O.J. Pereira. 1998. Florística da formação pós-praia, na restinga de Setiba, município de Guarapari (ES). In: Simpósio de Ecossistemas Brasileiros, 4., Águas de Lindóia. Anais... São Paulo: ACIESP. v.3, p.165-176.

Fanzeres, A. 2003. RESTINGAS: CONHECER PARA PRESERVAR. Ciência Hoje on-line. Disponível em: < http://cienciahoje.org.br/restingas-conhecer-para-preservar/>. Acesso em 26 de junho de 2018.

Fernandes, M.F. & L.P. Queiroz. 2015. Floristic surveys of Restinga Forests in southern Bahia, Brazil, reveal the effects of geography on community composition. Rodriguésia. 66: 051-073.

Fiaschi, P. & J.R. Pirani. 2009. Review of plant biogeographic studies in Brazil. J. Syst. Evol. 47: 477-496.

Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: < http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em 23 de Agosto de 2018.

Harley, R.M. 1995. Introdução, p. 1-40. In: B.L. Stannard (Ed.). Flora of the Pico das Almas, Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. Kew, Royal Botanic Gardens.

Hammer, Ø., D.A.T. Harper, P.D. Ryan. 2001. PAST: Paleontological statistics software package for education and data analysis. Palaeontol. Electr. 4: 9.

Hammerton, J. 2001. Casuarinas in The Bahamas: a clear and present danger. Bahamas J. of Sci. 9:2–14.

Kendall, P & B. Snelson. 2009. The role of floristic survey data and quantitative analysis in identification and description of ecological communities under threatened species legislation: A case study from north?eastern New South Wales. Ecol. Managem. Restorat. 10: 16-26.

Lourenco, A.R.L. & M.R.V. Barbosa. 2012. Myrtaceae in the restinga vegetation at the northern limit of the Atlantic coastal forest, Brazil. Rodriguésia. 63: 373-393.

Magnago, L.F.S., S.V. Martins, C.E.G.R., Schaefer & A.V. Neri. 2010. Gradiente fitofisionômico-edáfico em formações florestais de Restinga no Sudeste do Brasil. Acta Bot. Brasil. 24: 734-746.

Magnago, L.F.S., O.J. Pereira, & S.V. Martins. 2011a. Caracterização das formações ribeirinhas na restinga do Parque Natural Municipal de Jacarenema, Vila Velha, ES, Brasil, p. 415-440. In: J.M. Felfili, P.V. Eisenlohr, M.M.R.F. Melo, L.A. Andrade & J.A.A. Meira-Neto. (Org.). Fitossociologia no Brasil: métodos e estudos de caso. Viçosa, Editora da Universidade Federal de Viçosa.

Magnago, L.F.S., S.V. Martins & O.J. Pereira. 2011b. Heterogeneidade florística das fitocenoses de restingas nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Brasil. Rev. Árvore. 35: 245-254.

Magurran, A.E. 2013. Medindo a Diversidade Biológica. Editora da UFPR, Curitiba.

Martinelli, G. 2010. Conhecer a Flora para Protegê-la. Sci. Amer. 39: 36-41.

Martins, S.E., L. Rossi, P.S.P. Sampaio & M.A.G. Magenta. 2008. Caracterização florística de comunidades vegetais de restinga em Bertioga, SP. Brasil. Acta Bot. Brasil. 22: 249-274.

Martins, M.L.L. 2012. Fitofisionomia das formações vegetais da Restinga da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaibim, Valença, Bahia, Brasil. R. Bras. Bioci. 10: 66-73.

Menezes, C.M., F.D. Santana, V.S.Silva, V.I.S. & D.S.Araújo. 2012. Florística e fitossociologia em um trecho de restinga no Litoral Norte do Estado da Bahia. Biotemas. 25: 31-38.

Meira-Neto, J.A.A., A.L. Souza, J.M. Lana & Valente, G.E. 2005. Composição florística, espectro biológico e fitofisionomia da vegetação de Muçununga nos municípios de Caravelas e Mucuri, Bahia. Rev. Árvore. 29: 139-150.

Monteiro , M.M., A. Giaretta, O.J. Pereira & L.F.T. Menezes. 2014. Composição e estrutura de uma restinga arbustiva aberta no norte do Espírito Santo e relações florísticas com formações similares no sudeste do Brasil. Rodriguésia. 65: 61-72.

Moraes, J.N. & M.A.G. Magenta. 2014. Levantamento Florístico de um fragmento de Restinga no município de Santos adjacente ao Rio Diana no estado de São Paulo. Unisanta BioScience 3: 115-121.

Mori, S.A., L.A.M. Silva, G. Lisboa & L. Coradin. 1989. Manual de manejo do herbário fanerogâmico. Centro de Pesquisa do Cacau, Ilhéus. Pp. 1-104

Moro, M.F & F.R. Martins. 2011. Métodos de levantamento do componente arbóreo-arbustivo, p. 174-212. In: J.M. Felfili, P.V. Eisenlohr, M.M.R.F. Melo, L.A. Andrade & J.A.A. Meira-Neto. (Org.). Fitossociologia no Brasil: métodos e estudos de caso. Viçosa, Editora da Universidade Federal de Viçosa.

Myers, N., R.A. Mittermeier, C.G. Mittermeier, G.A. da Fonseca & J. Kent. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: 853–858.

Pereira, M.C.A., D.S.D. Araújo & O.J. Pereira. 2001. Estrutura de uma comunidade arbustiva da restinga de Barra de Maricá – RJ. Revista Brasil. Bot. 24: 273-281.

Pereira, O.J., L.D. Thomaz & D.S.D. Araujo. 1992. Fitossociologia da vegetação de ante-dunas da restinga de Setiba/Guarapari e em Interlagos/Vila Velha; ES. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão. 1: 65-75.

Pereira, O.J. & D.S.D. Araujo. 1995. Estrutura da vegetação de entre moitas da formação aberta de Ericaceae no Parque Estadual de Setiba, ES, p.245-257. In: F.A. Esteves (Org.). Oecologia Brasiliensis: estrutura, funcionamento e manejo de ecossistemas brasileiros. Rio de Janeiro, UFRJ.

Queiroz E.P., D.B.O.S. Cardoso & M.H.S. Ferreira. 2012. Composição floristica da vegetação de resting da APA Rio Capivara, Litoral Norte da Bahia, Brasil. SCB 12: 119-141.

Rocha, C.F.D., H.G. Bergallo, M. Van Sluys, M.A.S. Alves & C.E. Jamel. 2007. The remnants of restinga habitats in the brazilian Atlantic Forest of Rio de Janeiro state, Brazil: habitat loss and risk of disappearance. Brazil. J. Biol. 67: 263-273.

Rodgers III, J.C. & S. Ambinakudige. 2012. Distribution Patterns of Invasive Casuarinas (Casuarina equisetifolia L.) Within Beach Environments on San Salvador Island, the Bahamas. Nat. Area J. 32: 386-390.

Roque, N. & V.C. Carvalho 2011. Estudos taxonômicos do gênero Calea (Asteraceae, Neurolaeneae) no estado da Bahia, Brasil. Rodriguésia. 62: 547-561.

Santos, A.P.B., F. S. Espírito-Santo & A. Rapini. 2015. Flora da Bahia: Calophyllaceae. SCB 15: 10.13102/scb884

Santos, A.P.B., C.Bitencourt & A. Rapini. 2016. Distribution patterns of Kielmeyera (Calophyllaceae): the Rio Doce basin emerges as a confluent area between the northern and southern Atlantic Forest. Neotrop. Biod. 3:1-9.

Santos-Filho, F.S.D. 2009. Composição florística e estrutural da vegetação de restinga do Estado do Piauí. Tese (Doutorado em Botânica), Recife, Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Scarano, F.R. 2002. Structure, function and floristic relationships of plants communities in stressful habitats marginal to the Brazilian Atlantic Rainforest. Ann. Bot. 90: 517-524.

Saporetti-Junior, A.W., C.E.G.R. Schaefer, A.L. de Souza, M.P. Soares,, D.S.D. Araujo & J.A.A. Meira-Neto. 2012. Influence of soil physical properties on plants of the Mussununga ecosystem, Brazil. Folia Geobot. 47: 29-39.

Specieslink. 2018. Disponível em: <http://splink.cria.org.br/> Acesso em: 01 de junho de 2018.

Souza, M.C., M.P. Morim, M.M.S. Conde & L.F.T. Menezes. 2007. Subtribo Myrciinae O. Berg (Myrtaceae) na Restinga da Marambaia, RJ, Brasil. Acta Bot. Brasil. 21: 49-63.

SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Estado da Bahia). 2015. Banco de dados geo-ambientais. Disponível em: <http://www.sei.ba.gov.br>. Acesso em 3 março 2015.

Swearingen, J. 2008. Casuarinas; Casuarina equisetifolia L. Plant Conservation Alliance's Alien Plant Working Group, U.S. National Parks Service.

Published

2018-10-17

How to Cite

COSTA, G. M. da; PEREIRA, J. de S.; MARTINS, M. L. L.; AONA, L. Y. S. Floristics in restinga phytophysiognomies in Bahia, northeastern Brazil. Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 78–95, 2018. DOI: 10.5216/rbn.v15i2.53845. Disponível em: https://revistas.ufg.br/RBN/article/view/53845. Acesso em: 17 jul. 2024.

Issue

Section

Articles