Ressincronização de estro em ovinos utilizando duas ou três inseminações artificiais com sêmen congelado
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v25e-76929EResumo
Objetivou-se avaliar a eficiência de duas ou três sincronizações de estro seguida da inseminação artificial (IA) por laparoscopia com sêmen congelado em ovinos. As ovelhas Santa Inês (n=147) foram distribuídas aleatoriamente em 2 grupos: Re-sync – 2IATF (n=72) e Doppler - 3IATF (n=75), sincronizadas com protocolo curto associado ao GnRH e IA por laparoscopia com sêmen congelado 50 horas após a retirada do dispositivo P4 (D0). No grupo Re-sync foram realizadas duas IA com início do protocolo de ressincronização em D23 e diagnóstico gestacional em D30, as fêmeas não gestantes eram inseminadas novamente. No grupo Doppler as ovelhas foram ressincronizadas (D10) e o diagnóstico de gestação realizado precocemente aos 17 dias, com auxílio da ultrassonografia Doppler. As fêmeas vazias eram inseminadas novamente, totalizando três inseminações em 42 dias. Os diagnósticos precoces de gestação foram confirmados com 30 dias. Re-sync (29,16%) e Doppler (21,33%), foram semelhantes entre si na taxa de prenhez acumulativa (P>0,05). Os indicadores da técnica de diagnóstico de não-gestação aos 17 dias foram: sensibilidade 100%, especificidade 28%, valor preditivo positivo 21,3%, valor preditivo negativo 100% e acurácia 39,8%. Com o auxílio do diagnóstico precoce as ovelhas puderam ser inseminadas de duas a três vezes no mesmo período e mostrou efetividade em diagnosticar as fêmeas verdadeiramente não gestante. Conclui-se que a ressincronização de estro associada a IA por laparoscopia utilizando sêmen congelado pode ser aplicada em ovinos, entretanto não foi possível alcançar maior taxa de prenhez com duas ou três inseminações ao final da estação de monta.
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