Estágio não obrigatório e o trabalho remoto na Educação Infantil: experiências formativas na EEBAS/UFPB
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v33i2.74870Resumo
O presente texto discorre sobre os estágios não obrigatórios e as experiências formativas dos(as) licenciandos(as)
do curso de pedagogia do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba, a partir das experiências
construídas durante o trabalho remoto na Escola de Educação Básica, no ano de 2021. A discussão conta com as
referências de Pimenta (1994), Lima e Pimenta (2006), Cerisara et al. (2002), dentre outros. Foi aplicado um
questionário disponibilizado por meios virtuais aos três estagiários(as) da Educação Infantil. As respostas dos(as)
estagiários(as) foram organizadas a partir da análise de conteúdo de Bardin (2002). As categorias empíricas
emergidas das respostas foram: percepções sobre o trabalho remoto; avaliação das interações e participação das
crianças e as contribuições do estágio remoto para a formação docente. Mediante análise, inferimos que a
experiência de estágio remoto, embora desafiadora e limitadora na dimensão prática-formativa, foi positiva dada
a aproximação das dimensões do ser criança; às construções de experiências que possibilitam a articulação entre
os conhecimentos teóricos e a realidade escolar; à mobilização de aprendizagens práticas no planejamento, à
elaboração de materiais didáticos e interações junto às crianças. Cabe enfatizar que as experiências dos estágios
remotos não esgotaram suas finalidades e possibilidades.