Atividades educativas não presenciais na pandemia: experimentando a casa e ampliando o universo cultural da criança
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v33i2.74859Resumo
Este trabalho expõe uma experiência mediada pelas tecnologias na educação infantil realizada no
DEI/CAPAE/UFG no ano letivo de 2020. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, análise de
documentos e observação participante. Os dados foram coletados nos planejamentos, anotações dos professores e
pela observação-participante. O estudo apresenta a proposta pedagógica desenvolvida, sua metodologia, as
plataformas digitais, as temáticas trabalhadas e os materiais. Reflete sobre a contradição de atender às
necessidades educativas das crianças durante a pandemia da COVID 19 e a certeza de que o ensino remoto não se
adequa às especificidades pedagógicas na Educação Infantil. Propõe uma alternativa: as atividades educativas
não-presencias de cunho optativo e visando vínculos com as crianças e famílias. Considera que trabalho docente
no ciberespaço traz uma ruptura entre o par dialético planejamento/execução, pois quem executa as propostas são
os familiares. Essa cisão afeta outro par dialético: objetivo/avaliação fazendo com que os professores tenham
dificuldade de compreender o que a criança aprendeu e torna o processo de avaliação um desafio. Conclui que o
impedimento de estar com elas, e ainda assim, ter de criar vínculos com elas, proporcionar-lhes aprendizagem e
conhecimento, trouxe uma condição inédita de docência.