Dicotomia, complexidade e educação para a cidadania
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v31i1.66947Resumo
A vida humana nas mais diferentes esferas, da organização social, passando pelo desenvolvimento das ciências, alcançando até mesmo elementos fundamentais das identidades individuais, foi marcada por um paradigma dicotômico, que produziu um modo binário de interpretar a realidade (certo e errado, rico e pobre, leste e oeste, norte e sul etc.). Este texto busca analisar as consequências desse pensamento binário e em que medida produz a injustiça social, especialmente no contexto educacional, vislumbrando, no paradigma da complexidade, uma alternativa para a construção de uma educação e de uma sociedade mais cidadãs. Mas busca também por algumas possibilidades de rupturas com esses sistemas estruturados nos e pelos diferentes setores sociais, entre eles a educação. Metodologicamente, a pesquisa pode ser caracterizada como de natureza básica em que se emprega o método indutivo. A seleção de fontes e autores é arbitrária na medida em que foram consideradas representativas das respectivas ideias desenvolvidas. Conclui-se que o pensamento complexo oferece alternativa ao pensamento binário em diferentes níveis educacionais, mas a sua efetivação em prática social é também desafio monumental, pois pressupõe a modificação de comportamentos profundamente arraigados na cultura e nas matrizes existenciais dos agentes sociais. Assim, cabe às instituições educativas um papel de ruptura com essa dicotomia por meio de um projeto educacional voltado para a plena cidadania como exercício de justiça social.Downloads
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Publicado
2020-12-08
Como Citar
BAADE, J. H. .; ERANDI BRANDENBURG, L. .; GONZÁLEZ VELASCO, J. M. . Dicotomia, complexidade e educação para a cidadania. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 31, n. 1, p. 85–103, 2020. DOI: 10.5216/rp.v31i1.66947. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/66947. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê Escola, Complexidade e Justiça Social
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