As escolas quilombolas em Goiás – retrato da escola na relação com o poder público dos anos 2000
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v27i1.42300Resumo
Este manuscrito tem por objetivo discutir sobre o quadro político em que se encontram as escolas quilombolas do estado de Goiás. Situamos essas escolas no contexto da política de reconhecimento das terras quilombolas e desse modo expressa que os sujeitos sociais interagem na relação com o poder público, o que significa dizer que a escola está inserida numa realidade sócio-política de tensão e conflitos. Acreditamos que a relação escolas quilombola e poder público, no atual governo do estado de Goiás têm refletido uma situação de descontinuidade da política pública. Para elaborar essa reflexão nos embasamos em pesquisas de campo realizadas sobre as escolas quilombolas dos quilombos Cavalcante e Mesquita. Portanto, o relatório da pesquisa intitulada: POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO PARA COMUNIDADES RURAIS NEGRAS - Quilombos (Brasil)–Levantamento Socioeducacional Sobre os Professores das Escolas Quilombolas em Goiás e levantamentos realizados junto ao setor de educação do campo da Secretaria de Educação de Goiás foram fundamentais para a constituição deste. Por fim dizer que encontramos nas escolas tais problemas: qualificação dos educadores, infra-estrutura, sem acesso a internet e sem recursos didáticos mais simples, porém, identificamos sujeitos sociais participativos e de muito engajamento político no seu quer fazer docente.Downloads
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Publicado
2016-07-15
Como Citar
RIBEIRO, C. M.; PEREIRA, M. C. As escolas quilombolas em Goiás – retrato da escola na relação com o poder público dos anos 2000. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 27, n. 1, p. 259–270, 2016. DOI: 10.5216/rp.v27i1.42300. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/42300. Acesso em: 4 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê Escolas Criativas
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