O ensino de Geografia na fronteira: concepções e práticas docentes em Livramento-Rivera
DOI:
https://doi.org/10.5216/signos.v7.83014Palavras-chave:
ensino de Geografia, currículo, estudos fronteiriços, Santana do Livramento-RiveraResumo
Este texto se situa no campo do ensino de Geografia e dos estudos fronteiriços, compreendendo como cenário de pesquisa as cidades-gêmeas de Santana do Livramento, no Brasil, e Rivera, no Uruguai. O trabalho parte do pressuposto de que a fronteira é diferente dos demais territórios que constituem os Estados nacionais, parecendo haver uma densidade maior de particularidades que se refletem em muitas geografias. Defende a necessidade de propostas para a construção de um currículo diversificado, integrativo, ligado à vida, que contemple o lugar e as suas especificidades, concebido a partir das infinitas relações que mantém com o mundo. Com essa leitura, procura responder de que formas o contexto fronteiriço impacta a atuação docente e o ensino de Geografia. Para tanto, a pesquisa é baseada na análise qualitativa de entrevistas realizadas com professores de Geografia da Educação Básica, de Santana do Livramento e de Rivera. Do interior desses movimentos evidenciam-se saberes e fazeres pedagógicos distintos entre os docentes uruguaios e brasileiros, atribuindo-se essas diferenças aos locais onde esses sujeitos realizaram a formação inicial, à estrutura curricular dessa e ao fato de serem, ou não, lugarizados ao espaço fronteiriço. Destarte, apresentam-se sugestões para a formação continuada dos professores de Geografia, com o intuito de valorizar a fronteira como espaço pedagógico e promover práticas que integrem conhecimentos, experiências e a realidade local.
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