O componente físico-natural vegetação na área de ensino e aprendizagem de Geografia: uma análise das teses e dissertações dos Programas de Pós-Graduação em Geografia do Brasil (2013-2022)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/signos.v6.79623

Palavras-chave:

bioma, domínio morfoclimático, Cerrado, Amazônia

Resumo

Objetiva-se apresentar e refletir sobre o que vem sendo produzido no Brasil, no âmbito da pós-graduação em Geografia, sobre o componente físico-natural vegetação, especificamente no que se refere às produções da área do ensino e aprendizagem de Geografia. A escolha pelo componente vegetação é devido ao histórico de outras pesquisas realizadas pelas autoras (Radtke; Souza, 2022) as quais demonstram que, dentre os componentes físico-naturais relevo, solos, rochas, hidrografia, vegetação e clima (Morais; Ascenção, 2021), a vegetação se apresenta de forma menos significativa quando comparada ao quantitativo de produções sobre os demais componentes. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, realizou-se um levantamento (2013-2022) no “Catálogo de teses e dissertações” utilizando como descritores de pesquisa os diversos termos referentes a vegetação. Como resultado, corroborou-se com as pesquisas anteriores, visto que constatou-se poucas teses e dissertações que tratam a vegetação como tema central na área de ensino e aprendizagem em Geografia, encontrando um total de 23 produções no período de 10 anos. Dentre as temáticas mais significativas sobre ensino de vegetação, destacam-se Cerrado, Amazônia, Pantanal e Caatinga. E, dentre esse quantitativo de teses e dissertações, há certa tendência na distribuição espacial das instituições que desenvolveram os referidos trabalhos com o quantitativo de universidades que cobrem cada uma das áreas vegetativas em destaque, com excessão da Amazônia. O trabalho também gera inquietações devido a inexistência de pesquisas, na área de ensino e aprendizagem, sobre os demais domínios morfoclimáticos brasileiros.

Biografia do Autor

Domitila Theil Radtke, Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, domitilatr@gmail.com

Possui Doutorado pela Universidade Federal de Goiás (PPGEO/UFG) na linha de Ensino-Aprendizagem de Geografia, mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pelotas (PPGeo/UFPEL) e Licenciada em Geografia também pela UFPEL. Na graduação foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência III (PIBID III) gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de agosto de 2011 à fevereiro de 2014. Atualmente é professora da rede estadual do Estado do Rio Grande do Sul (SEDUC/RS) e professora substituta do Departamento de Geografia da UFPEL.

Endereço Profissional: Rua Barão de Butuí, 396 - Centro, Pelotas - RS, CEP: 96010-330

Email: domitilatr@gmail.com

Clara Lúcia Francisca de Souza, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, claretoile@gmail.com

Possui Mestrado em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Estudos Socioambientais (PPGEO/IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG).  Especialista em Educação em Astronomia pelo Planetário/IESA/UFG e Especialista em Educação para Diversidade e Cidadania pela Faculdade de Direito/UFG. Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Bacharela em Geografia - Análise Ambiental (IESA/UFG). Foi Professora da Educação Básica pela Secretaria de Estado de Educação de Goiás (SEDUC/GO) 2019-2022. Atualmente é doutoranda em Geografia na linha de Ensino-Aprendizagem de Geografia (PPGEO/IESA/UFG).

Endereço Profissional: Avenida Esperança s/n, Campus Samambaia - Prédio da Reitoria

CEP: 74.690-900 Goiânia - Goiás - Brasil

E-mail: claretoile@gmail.com

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Publicado

12-08-2024

Como Citar

Theil Radtke, D., & Francisca de Souza, C. L. (2024). O componente físico-natural vegetação na área de ensino e aprendizagem de Geografia: uma análise das teses e dissertações dos Programas de Pós-Graduação em Geografia do Brasil (2013-2022). Revista Signos Geográficos, 6, 1–17. https://doi.org/10.5216/signos.v6.79623

Edição

Seção

Artigos