A psicosfera do agronegócio: a educação geográfica como possibilidade para o esclarecimento e reflexão
DOI :
https://doi.org/10.5216/signos.v5.77415Mots-clés :
Psicosfera, Agronegócio, Educação GeográficaRésumé
No atual período globalizado, distintos agentes organizam os territórios para atenderem suas necessidades e, nesse processo, na busca pela formulação de imaginários sociais favoráveis a seus interesses, tais agentes econômicos auxiliam a consolidação de verdadeiras Tecnosferas e Psicosferas. Dentre as regiões especializadas estão regiões em diferentes setores do agronegócio sempre amparadas e ancoradas por uma base material (técnica) e uma base imaterial (das ações), tais âncoras surgem do trabalho realizado por esses agentes que condicionam o ordenamento territorial desses subespaços, sendo uma questão da Geografia questionar e investigar a produção de tais “imaginações geográficas”. Tomando como partida isso, o presente ensaio procura realizar, como objetivo, reflexões acerca de como a educação geográfica, enquanto uma formação cidadã, pode servir como meio de esclarecimento e reflexão acerca da constituição de psicosferas em torno do Agronegócio. Para realizar esse esforço, metodologicamente, o ensaio parte de revisões bibliográficas, obtendo como resultado, primeiro, a discussão de conceitos de Psicosfera e Tecnosfera, segundo, a realização de análise de estudos já feitos sobre como se dá a consolidação de psicosferas do agronegócio em regiões especializadas, e por fim a realização de algumas análises e ponderações acerca de como a educação geográfica pode ser um caminho possível para elucidação de tais temáticas.