La discursividad sobre la universidad pública en períodos de crisis democrática en brasil (1964 / 2016)
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v34.68465Palabras clave:
Discurso. Memoria. Universidad pública. Estado.Resumen
Este estudio transita por el ambiente de las universidades públicas brasileñas en dos períodos de nuestra república - en la década de 1960, después del golpe militar de 1964, y en el post-golpe institucional de 2016. El objetivo es comprender el funcionamiento del discurso sobre la universidad en períodos de fuerte amenaza a la democracia, cuando, no por casualidad, el sistema económico presiona a los Estados para que lleven a cabo reformas en sectores como la educación y la sanidad. Así, anclado en el Análisis del Discurso de sesgo pecheutiano (PÊCHEUX, 2014; ORLANDI, 2012; SILVA SOBRINHO, 2018), el artículo aborda una memoria que se actualiza cada vez que la clase hegemónica se ve amenazada, dando lugar al avance del autoritarismo estatal. En este contexto, la universidad pública, como espacio de pluralidad de ideas y resistencia, es uno de los principales objetivos.
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