Os veículos poéticos de Jean Cocteau - exercício de ‘nado’ e ‘mergulho’ em um vasto e profundo oceano artístico

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DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v22.73406

Resumo

Resumo: O artista francês Jean Cocteau (1889-1963) é comumente interpretado como um surrealista. Todavia, se de fato é possível reconhecer a presença de elementos comuns entre a arte de Cocteau e a abordagem do extraordinário, do inconsciente e do absurdo pelos artistas surrealistas, por outro lado existe uma distinção de natureza e função entre seus respectivos usos. Em Jean Cocteau, o emprego da materialização do irreal, do sonho, do mítico e da ‘lógica do absurdo’ fazem parte não de uma transgressão da realidade sensível, mas da própria identidade existencial e visão de mundo do poeta como um personagem que procura vivenciar e traduzir realidades mais profundas. No presente artigo, procurarei demonstrar: 1) o princípio e unidade da arte multifacetada de Jean Cocteau a partir do conceito de ‘veículos poéticos’; e 2) de que maneira a obra do artista francês nos conduz à necessidade de compreensão, interpretação e experiência de sua arte para além de uma dicotomia entre autoridades epistêmicas, mas, diferentemente, a partir de uma inter-relação entre interpretação de superfície e experiência relacional de profundidade, ao que intitulo crítica de nado e mergulho.

Palavras-chave: Jean Cocteau. Veículos poéticos. Crítica de nado e mergulho.

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Publicado

08-12-2022

Como Citar

NASCIMENTO, C. P. do. Os veículos poéticos de Jean Cocteau - exercício de ‘nado’ e ‘mergulho’ em um vasto e profundo oceano artístico. Revista UFG, Goiânia, v. 22, n. 28, 2022. DOI: 10.5216/revufg.v22.73406. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/73406. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Imaginário e memória: narrativa de si e criação de mundos