EDUCAÇÃO ESCOLAR (NÃO) INDÍGENA:

O SPI, OS TRABALHOS TÉCNICOS, A INTEGRAÇÃO E A AGRICULTURA DO POVO JAVAÉ (1930-1970)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v24.80538

Palavras-chave:

Educação escolar. Povo Javaé. SPI. Trabalhos técnicos.

Resumo

Durante as décadas de 1930 até 1970, o Serviço de Proteção aos Índios – SPI procurou introduzir educação escolar entre o povo Javaé da Ilha do Bananal/TO através de instruções técnicas voltadas para o desenvolvimento de atividades agropecuárias com o intuito de converter sua população em trabalhadores rurais, integrando-os à sociedade nacional através do trabalho. Esse propósito foi característico da política indigenista do SPI que, de forma complementar, negava a estrutura de construção de conhecimento dos Javaé em torno da agricultura como maneira de justificar sua presença na Ilha do Bananal. Os Javaé, todavia, não foram agentes passivos nesse processo intercultural, agiram de forma anticolonial, mantiveram a sua relação sagrada com a agricultura e conviveram com os postos indígenas do SPI, Damiana da Cunha e Canoanã, instalados, respectivamente, nas aldeias Barreira Branca e Canoanã, resistindo aos objetivos da política indigenista da autarquia. Como fontes, foram utilizados relatórios do SPI consultados no Museu do Índio no Rio de Janeiro/RJ, fontes históricas disponíveis no arquivo da Prelazia de São Félix do Araguaia/MT, entrevistas com agentes históricos Javaé e laudo antropológico.

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Publicado

10-12-2024

Como Citar

PIN, A. E.; CAMPOS PORTELA, R.; DUTRA E SILVA, S. EDUCAÇÃO ESCOLAR (NÃO) INDÍGENA: : O SPI, OS TRABALHOS TÉCNICOS, A INTEGRAÇÃO E A AGRICULTURA DO POVO JAVAÉ (1930-1970). Revista UFG, Goiânia, v. 24, n. 30, 2024. DOI: 10.5216/revufg.v24.80538. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/80538. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Educação do Campo, Educação Indígena e Educação Quilombola: caminhos de resistência e (des)encontros com novas e outras narrativas