ARA PYAU E AS SEMENTES SAGRADAS

Das literaturas indígenas ao alimento escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v24.80247

Palavras-chave:

Educação indígena, exposição Ara Pyau, literaturas indígenas, Programa Nacional de Alimentação Escolar, sementes sagradas

Resumo

Para os povos do campo e da floresta, as sementes são sagradas, no entanto as sementes nativas estão desaparecendo. Num movimento de resistência, literaturas indígenas têm revelado a importância de proteger a diversidade das sementes para garantir a segurança e soberania alimentar de suas comunidades, bem como para usufruir as políticas públicas educacionais do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Os objetivos do artigo são levantar, discutir e analisar a diversidade das sementes do milho inscritas nas literaturas indígenas, entrecruzando-as com as possibilidades de ofertar na alimentação escolar o milho colorido ameríndio. Como metodologia, são analisadas as literaturas indígenas: Makunaimã taanii: presente de Makunaimã e O sopro da vida: Putakaryy kakykary do escritor indígena Kamuu Dan, do povo Wapichana. As sementes sagradas presentes nas literaturas indígenas motivaram a ação extensionista que culminou na organização e curadoria da exposição Ara Pyau (Tempo Novo).

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Publicado

13-01-2025

Como Citar

SILVA, A. T. M.; MEIRA, R. B. ARA PYAU E AS SEMENTES SAGRADAS: Das literaturas indígenas ao alimento escolar . Revista UFG, Goiânia, v. 24, n. 30, 2025. DOI: 10.5216/revufg.v24.80247. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/80247. Acesso em: 15 mar. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Educação do Campo, Educação Indígena e Educação Quilombola: caminhos de resistência e (des)encontros com novas e outras narrativas