Movimentos extremistas nas escolas e a educação contra a barbárie

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DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v23.76050

Resumo

Ultimamente, com o fortalecimento da extrema-direita no Brasil, frequentes manifestações antidemocráticas de jovens estudantes das escolas privadas têm preocupado educadores. Tendo em vista as condições objetivas favoráveis ao agravamento do “clima autoritário”, na sociedade, perguntamos: até que ponto as escolas, que deveriam prezar pela formação e resistência dos sujeitos contra a barbárie, ao se calcarem em um modelo de educação que prima pela competição, força e frieza, não estariam promovendo o seu contrário com o concomitante esvaziamento de espaços formativos emancipatórios? O objetivo é discutir os elementos envolvidos nestes fenômenos sociais irracionais _ as regressões psíquicas presentes nestes atos _, com base nos escritos de Adorno, Horkheimer e Marcuse acerca da sociedade administrada em suas dimensões psicossociais. Tais contradições têm incidências nas relações escolares e nas agendas educacionais pautadas na lógica da racionalidade tecnocrática que incentivam o autoritarismo.

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Publicado

17-08-2023

Como Citar

GOMIDE, A. P. Movimentos extremistas nas escolas e a educação contra a barbárie. Revista UFG, Goiânia, v. 23, 2023. DOI: 10.5216/revufg.v23.76050. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/76050. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Teoria Crítica, Cultura, Educação e a 'Real Política'