A casa: espaço político de domesticação e resistência dos corpos femininos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/revufg.v22.73164

Resumo

Este artigo, escrito no contexto da pandemia, que teve início em 2019, traz a casa como espaço político de disciplinamento e resistência, palco de lutas feministas à luz do que nos traz Federici (2019), no que diz respeito a sua importância como suporte do sistema econômico capitalista; Pellegrin (1999), ao nos chamar a atenção para os registros históricos da divisão do trabalho dos trabalhos de agulha com fundamento no gênero; e Vicente (2012), no campo da arte diante da construção do discurso de uma arte feminina como uma arte doméstica, produzida no contexto do lar. Essas discussões são trazidas para o momento presente em que as mulheres, e não só, voltam-se para o espaço doméstico nos dando a oportunidade de questionar como nos localizamos historicamente diante das lutas feministas no que diz respeito aos cuidados domésticos, à volta da casa como espaço do trabalho, como lugar de criação artística e mesmo como um privilégio nos dias atuais.

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Publicado

08-12-2022

Como Citar

FERNANDES, D. G.; MENESES, F. R. S. A casa: espaço político de domesticação e resistência dos corpos femininos. Revista UFG, Goiânia, v. 22, n. 28, 2022. DOI: 10.5216/revufg.v22.73164. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/73164. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Imaginário e memória: narrativa de si e criação de mundos