Pandemia, Covid-19 e educação básica no Brasil
mudanças paradigmáticas no acesso à educação por meios tecnológicos
DOI:
https://doi.org/10.5216/revufg.v21.69844Resumo
O ano de 2020 foi marcado pela pandemia de Covid-19 e a necessidade de adoção de medidas que impedissem o avanço do vírus. A educação básica, enquanto direito social, posto na Carta Magna (BRASIL, 1988), teve que ser rapidamente adaptada, para evitar pioras de cenários. Crianças e adolescentes não mais poderiam frequentar presencialmente os ambientes escolares, diante da possibilidade de alastramento da patologia. Assim, o uso de tecnologias foi aprovado pelo Ministério da Educação, referendando o parecer do Conselho Nacional de Educação, autorizando o uso por 30 dias ou enquanto a pandemia durasse ( BRASIL, 2020). Soluções tecnológicas foram utilizadas e foi necessário o rompimento e redimensionamento de um dos principais paradigmas dessa área: professor e aluno devem estar presencialmente no mesmo local e ao mesmo tempo. Aliado a isto, o cenário de desigualdades foi escancarado, pois o acesso à internet e a computadores/smartphones não é igualitário (DOS SANTOS JUNIOR, DA SILVA MONTEIRO. 2020) e da metade dos brasileiros não os tem (COUTO, COUTO, CRUZ. 2020). A partir do cenário de exclusões evidenciado pela pandemia de Covid-19, questiona-se a necessidade de repensar inúmeros paradigmas postos para a concretização do direito à educação. Tendo como objetivo geral ordenar as principais motivações de excludentes do direito à educação, com base no referencial teórico, e como objetivos específicos apontar possíveis soluções para dar maior efetividade à educação durante a crise sanitária, bem como descrever o cenário macro de acesso (ou não) as tecnologias. Sendo esta pesquisa de natureza aplicada, qualitativa, descritiva, utilizando como procedimento levantamento bibliográfico e documental.
Palavras-chave: Direito à educação. Pandemia. Tecnologia. Mudança. Paradigma.
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