O TRATAMENTO CONSTITUCIONAL DA TORTURA E A VIOLAÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Autores/as

  • NIVALDO DOS SANTOS UFG
  • THAÍS AURÉLIA GARCIA UFG

DOI:

https://doi.org/10.5216/rfd.v32i2.12140

Palabras clave:

Democracia, Constituição, dignidade da pessoa humana, tortura.

Resumen

O princípio da dignidade da pessoa humana foi consagrado pela Constituição da República Federativa do Brasil (art.1º, III), tendo como uma de suas finalidades, além da de nortear todo o ordenamento jurídico, repudiar a prática da tortura, tão comum durante a ditadura militar, bem como ao longo da história da humanidade. Tendo em vista que o homem constitui a finalidade precípua, e não meio da atividade estatal, ninguém será submetido à tortura nem a tratamento degradante (art. 5º, III, CF). Constata-se que ao Estado incumbe garantir a integridade física e psíquica, bem como o respeito à vontade de toda pessoa humana, dotada de dignidade indisponível, inalienável e irrenunciável. Entretanto, há uma conivência para com a prática do tormento da tortura, que se alastra na clandestinidade, corroendo e transformando a pessoa humana em mero objeto, além de ir fragilizando a democracia. Destarte, somente com a análise constitucional do crime de tortura, tipificado pela Lei nº 9.455/97, é que se conferirá a proteção eficaz do aludido direito fundamental por intermédio do princípio da dignidade da pessoa humana, possuidor de aplicabilidade imediata e que objetiva a limitação de potencialidades opressivas do poder político.

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Biografía del autor/a

NIVALDO DOS SANTOS, UFG

Doutor em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999), Mestrado em História das Sociedades Agrárias. Universidade Federal de Goiás (1992), Professor Adjunto da UFG e Professor Titular da Universidade Católica de Goiás.

THAÍS AURÉLIA GARCIA, UFG

Pesquisa do NEP / UFGContato:

Publicado

2010-10-15

Cómo citar

SANTOS, N. D.; GARCIA, T. A. O TRATAMENTO CONSTITUCIONAL DA TORTURA E A VIOLAÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Revista Facultad de Derecho UFG, Goiânia, v. 32, n. 2, p. 75/83, 2010. DOI: 10.5216/rfd.v32i2.12140. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revfd/article/view/12140. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Artigos Científicos