(De)formação da individualidade e (in)disposição para a violência: pressupostos subjetivos e objetivos
DOI :
https://doi.org/10.5216/ia.v43i2.52508Résumé
As reflexões aqui desenvolvidas buscam analisar como a constituição do Eu a partir da relação entre indivíduo e cultura, portanto considerando aspectos subjetivos e objetivos, pode resultar em renúncia ou disposição ao comportamento violento. Por meio de pressupostos da teoria crítica frankfurtiana, especialmente em H. Marcuse, T. W. Adorno e M. Horkheimer, parte-se da análise freudiana sobre a importância da autoridade do “pai” no seio da família nuclear para a constituição do Eu, porém, procura-se atualizar essa discussão e indagar se as condições objetivas de existência na atualidade, na era das sociedades administradas e tecnológicas, não estariam levando à (de)formação de uma individualidade mais disponível para aderir e praticar violência.
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