"A ESCOLA PEDIU A DOCUMENTAÇÃO E EU TIVE QUE EXPLICAR QUE SÓ TEM O PROTOCOLO DA POLÍCIA FEDERAL”: CRIANÇA REFUGIADA E EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v46i2.67910Resumo
Considerando o conceito da dupla vulnerabilidade da criança refugiada, este artigo se propõe a iluminar as condições com as quais essas crianças se inserem nos estabelecimentos de ensino, a partir do olhar de suas mães. Para tanto, o trabalho busca relacionar entrevistas realizadas com cinco mulheres refugiadas, nacionais da República Democrática do Congo, que possuíam filhos matriculados na rede pública no ano de 2019, com os aparatos legais que regulamentam a educação no Brasil, especificamente no que tange à documentação para acesso à instituição educacional. A análise realizada permite reconhecer três condicionantes que trazem à luz os desafios da integração de crianças refugiadas: as dificuldades de acesso à escola pública devido ao desconhecimento da validade do documento de refúgio, a língua como barreira para a integração e o preconceito vivido dentro do ambiente escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Refúgio. Infância. Escola Pública.
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