As teorias sobre alfabetização e os impasses em torno do caráter social dos objetos de conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v43i3.50800Resumo
O artigo apresenta uma discussão em torno da questão do caráter social da linguagem escrita e do papel do outro na sua aprendizagem a partir de revisão bibliográfica centrada em representantes das principais correntes de estudos sobre a alfabetização de crianças no Brasil. Apontando os limites que os estudos histórico-culturais de Smolka atribuem à perspectiva psicogenética, retomam-se os estudos de Emilia Ferreiro acerca do aspecto social implicado na alfabetização e sua importância para a discussão acerca dos determinantes estruturais da construção do conhecimento sobre a escrita. Por último, são apresentados alguns trabalhos no campo da aquisição da escrita que tomam a psicanálise lacaniana como referencial, destacando a inflexão do debate ao pensar a linguagem como lei estrutural do campo social.
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