Monumentos catástrofes
entre a barbárie e a cultura
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v26i2.68610Resumen
O tema desse artigo são os monumentos catástrofes, ou seja, aqueles produzidos como homenagem às vítimas de uma tragédia. Inspirando-se em Walter Benjamim, considera-se esses monumentos como documentos da cultura, tendo em vista os seguintes aspectos: possuem um importante significado cultural na leitura das catástrofes, difundem narrativas com ampla visibilidade destacando o sofrimento das vítimas, possuem a capacidade de apaziguar o trauma da catástrofe, são artefatos modernistas, pois utilizam a representação estética para chocar o espectador e/ou fazer uma denúncia social.
Descargas
Citas
/11 MEMORIAL & MUSEUM. Site oficial do Memorial e Museu 11 de Setembro. Disponível em: https://www.911memorial.org/visit/memorial. Acessado em 2 abril de 2021.
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém. Trad. José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1997.
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
OLIVEIRA, Eliézer Cardoso de. O incêndio da Igreja Nossa Senhora do Rosário em Pirénopolis como Evento Hermenêutico. Revista Caminhos. v. 11, n. 2, 2013.
BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. v. 1. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-221.
BENJAMIN, Walter. Sobre o Conceito de História. In: Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. v. 1. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 222-232.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Trad. Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L Ioriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BODEI, Remo. As formas da Beleza. Trad. Antonio Angonese. Bauru/SP: Edusc, 2005.
BURKE, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo. Trad. Enid Abreu Dobránszky. Campinas: Papirus/ Editora da Unicamp, 1993.
FLUSSER, Vilém. A escrita: há futuro para a escrita? Trad. Murilo Jardelino da Costa. São Paulo: Annablume, 2010.
HERÓDOTO. História. Trad. J. Brito Broca. Vol. 1. São Paulo: W. M. Jackson Inc, 1964.
KANT, Emmanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Ensaios sobre as doenças mentais. Trad. Vinicius de Figueiredo. Campinas: Papirus, 1993.
LOWITH, Karl. O sentido da História. Trad. Maria Georgina Segurado. Lisboa: edições 70, 1991.
NEIMAN, Susan. O mal no pensamento moderno. Trad. Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Difel, 2003.
REMARQUE, Erich Maria. Nada de novo no front. Trad. Helen Rumjaneck. Porto Alegre: L&PM, 2004.
RODRIGUES, Nelson. A pátria em chuteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1984.
SCHILLER, Friedrich. Do Sublime (Para uma exposição de algumas ideias kantianas). In: SÜSSEKIND, Pedro. Friedrich Schiller: do sublime ao trágico. Trad. Pedro Süssekind e Vladimir Vieira. Belo Horizonte: Autêntica, 2011, p. 19-51.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. A história como trauma. In. NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio (org.). Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000. p. 73-98.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Declaração de Direito Autoral
Concedo a História Revista o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.