Anarchism and education in São Paulo at the beginnings of the 20th century
the creation of Modern Schools 1 and 2
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v27i1.74216Keywords:
Modern Schools, Libertarian Education, AnarchismAbstract
The objective is to discuss the creation and organization of Modern Schools 1 and 2, existing in the city of São Paulo, in the second decade of the 20th century, as well as the dissemination of rationalist ideas in Brazil. In addition to carrying out a bibliographic research based on academic research (theses and dissertations), newspapers and other records available in the collection of João Penteado were used as sources, research carried out at the Center and Memory of Education of the Faculty of Education of the University of São Paulo. Paulo (FEUSP) and in the Hemeroteca of the National Library. It is concluded that Modern Schools 1 and 2 were constituted as institutions created by the working class and aimed at disseminating their ideas within the labor movement. Such pedagogical experiences were the result of the political accumulation of workers in the state of São Paulo, strongly inspired by the educational debates that emerged within the framework of the International Workers Association (IWA) and similar European pedagogical experiences, especially the Modern School of Barcelona.
Downloads
References
A LANTERNA. A Escola Moderna em São Paulo, São Paulo, 27 nov. 1909.
A UNIÃO. A paz. Recife, 15 mar. 1849.
BATALHA, Cláudio (org). Dicionário do movimento operário: Rio de Janeiro do século XIX aos anos 1920 – militantes e organizações. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2009.
BOLETIM DA ESCOLA MODERNA. Várias notas. São Paulo, 13 out. 1918a.
BOLETIM DA ESCOLA MODERNA. A Escola. São Paulo, 13 out. 1918b.
BOLETIM DA ESCOLA MODERNA. A nossa obra. São Paulo, 18 mar. 1919.
BRASIL. Decreto Nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. Créa nas capitaes dos Estados da Escolas de Aprendizes Artífices, para o ensino profissional primario e gratuito. Rio de Janeiro, DF, 1909. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/decreto_7566_1909.pdf Acesso em: 21 set. 2022.
CASTRO, Rogério. Nem prêmio, nem castigo! A escola moderna como ação revolucionária dos sindicatos operários durante a Primeira República (São Paulo, 1909-1919). 2014. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
CODELLO, Francesco. A boa educação: experiências libertárias, teorias anarquistas na Europa, de Goldwin a Neill. São Paulo. Editora Imaginário/Ícone editora, 2007. Vol. 1.
COSTA, Caio Tulio. O que é anarquismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
FORTUNATO, Marinice da Silva. Uma experiência educacional de autogestão: a Escola Moderna nª1 na sua gênese. 1992. Dissertação (Mestrado em Educação). Departamento ou Faculdade de Educação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1992.
GALLO, Silvio. Francisco Ferrer y Guardia: o mártir da Escola Moderna. Pro Posições, Campinas, v. 24, n. 2, p. 241-251, maio/ago. 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-73072013000200015
GIGLIO, Célia Maria Benedicto. A Voz do trabalhador: sementes para uma nova sociedade. 1995. Dissertação (Mestrado em Educação), Faculdade de Educação. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.
GUIMARÃES, Luiza; LÁZARO, Helen; PROUDHON, Pierre-Joseph. O pensamento de Proudhon em educação. São Paulo: Intermezzo Editorial, 2015.
JOMINI, Regina Celia. Uma educação para a solidariedade: contribuição ao estudo das concepções e realizações educacionais dos anarquistas na República Velha. 1989. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação. Universidade de Campinas, Campinas, 1989.
LOMBARDI, José Claudinei. A educação e a comuna de Paris. Notas sobre a construção da
escola pública, laica, gratuita e popular. In: LOMBARDI, José Claudinei; LIMA, Marcos. (Orgs.) Educação e revolução: as revoluções nos séculos XIX e XX e as possibilidades de uma nova educação. Uberlândia: Navegando Publicações, 2020. p. 73-104.
LUIZETTO, Flávio. Presença anarquista no Brasil: um estudo dos episódios literário e educacional. 1984. Tese (Doutorado em História Social). Departamento de História (FFLCH). Universidade de São Paulo, São Paulo, 1984.
LENOIR, Hugues. A Comuna de Paris e a Educação. São Paulo: Intermezzo Editorial, 2018.
LOPES, Milton. A Universidade Popular: experiência educacional anarquista no Rio de Janeiro. In: DEMINICIS, Rafael B.; REIS FILHO, Daniel Aarão (orgs.). História do Anarquismo no Brasil – Volume 1. Rio de Janeiro: Mauad X; Niterói: EdUFF, 2006.
MORAES, José Damiro. A Trajetória Educacional Anarquista na Primeira República: das Escolas aos Centros de Cultura Social. 1999. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação. Universidade de Campinas, Campinas,1999.
NASCIMENTO, Rogério H. Z. Florentino de Carvalho: pensamento social de um anarquista. Rio de Janeiro: Achiamé, 2000.
O INÍCIO. “Curso preparatório para artífices”. São Paulo, 19 ago. 1916.
ORSO, Paulino José. In: LOMBARDI, José Claudinei; LIMA, Marcos. (Orgs.) Educação e revolução: as revoluções nos séculos XIX e XX e as possibilidades de uma nova educação. Uberlândia: Navegando Publicações, 2020. p. 59-72.
PERES, Fernando Antonio. Revisitando a trajetória de João Penteado: o discreto transgressor de limites - 1890-1940. 2010. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
PINHO, Adelino de. Pela educação e pelo trabalho e outros escritos. São Paulo: Biblioteca Terra Livre, 2012.
PROUDHON, Pierre-Joseph. O que é Propriedade? Lisboa. Editorial Estampa. 1975.
RODRIGUES, Edgar. O Anarquismo: na escola, no teatro, na poesia. Rio de Janeiro: Achiamé, 1992.
SILVA, Rodrigo Rosa da. Anarquismo, ciência e educação: Francisco Ferrer y Guardia e a rede de militantes e cientistas em torno do ensino racionalista (1890-1920). 2013. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
SAMIS, Alexandre. Clevelândia: anarquismo, sindicalismo e repressão política no Brasil. Rio de Janeiro. Entremares; Intermezzo. 2019.
TOLEDO, Edilene. O amigo do povo: grupos de afinidade e a propaganda anarquista em São Paulo nos primeiros anos deste século. 1993. Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de Campinas, Campinas, 1993.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Declaração de Direito Autoral
Concedo a História Revista o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
